MP vai apurar ação de PMs que imobilizaram mulher em Itabira (MG)
O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) vai investigar a conduta dos policiais militares que imobilizaram, com violência, uma mulher com uma criança no colo. O caso aconteceu ontem em Itabira (MG), e repercutiu nas redes sociais.
O Procurador-Geral de Justiça Jarbas Soares Junior disse em uma publicação nas redes sociais que o MP tem "o dever funcional de apurar" as atitudes. Pelo Twitter, ele garantiu que será instaurado um PIC (Procedimento Investigatório Criminal).
Em outra publicação, ele ressaltou a versão da PM de Minas, que informou que a ação foi parte de uma prisão em flagrante por porte ilegal de arma. Explicou, também, que a polícia mineira abriu um procedimento administrativo para apurar o caso.
O prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage (PSB), se manifestou nas redes sociais ainda ontem. Ele afirmou que a ação dos PMs precisa ser apurada "com rapidez e rigor".
O caso
Nas imagens, é possível ver o momento no qual a jovem, que estava acompanhada de um outro menino, foi derrubada. Já no chão, e ainda carregando o bebê, um dos policiais a pressionaram contra o solo usando o joelho sobre o pescoço. Não há identificação da mulher.
A ação aconteceu na avenida João Pinheiro, no centro da cidade. As imagens exibem o horário de 18h46 como sendo do início da abordagem.
Ao UOL, o tenente-coronel Santiago, porta-voz da corporação, disse que um homem que acompanhava a mulher tem anotações criminais por lesão corporal. Em nota, a polícia afirmou que o casal foi preso por porte ilegal de arma de fogo e munições, e que o homem estava com quatro munições de calibre .32.
Segundo eles, a mulher teria se agarrado à criança "para impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo".
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