Melzinho do amor: Donos de sex shops são presos por vender produto ilícito
Dois proprietários de sex shops foram presos em flagrante hoje em Paulínia, na região de Campinas (SP), pela venda de um estimulante sexual proibido pela Anvisa, conhecido como "mezinho do amor". Os responsáveis, de 38 e 40 anos, atuavam em estabelecimentos no Jardim Planalto. Os dois foram liberados após pagamento de fiança.
Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) foram apreendidos 2.792 sachês do produto, que tem sua comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso proibidos pela Anvisa. O uso do estimulante, cuja composição não foi divulgada, pode acarretar riscos à saúde.
A venda ilícita foi descoberta após apurações realizadas por agentes da 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) local.
A mercadoria foi apreendida para perícia e os responsáveis foram levados até uma unidade especializada. Eles foram indiciados por fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal.
Melzinho do amor
Melzinho do amor, melzinho árabe e melzinho da revoada são alguns dos nomes do produto que ganhou fama entre os jovens que procuram um "estimulante sexual". Os rapazes comparam com o efeito de um Viagra — remédio devidamente autorizado e dedicado apenas ao público masculino. Já as mulheres relatam "um calor" a mais nas relações.
Segundo a Anvisa explicou ao VivaBem, não há um conhecimento real da composição do produto. A suspeita é de que os sachês tragam doses não confiáveis de sildenafila, substância vasodilatadora encontrada no Viagra e genéricos —medicamentos que são devidamente autorizados. Como são diversos tipos de produtos, de diferentes "marcas", fica ainda mais difícil entender a procedência do que há na composição.
O produto pode como causar dor de cabeça e queda de pressão arterial. Para pessoas que utilizam remédios para doenças cardíacas, o contato com os componentes do estimulante pode ser fatal.
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