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Pedreiro é preso suspeito de roubar e matar gerente no interior de SP

Susana foi encontrada morta às margens de rodovia Imagem: Reprodução/ Facebook

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

22/11/2021 18h21Atualizada em 22/11/2021 19h10

O pedreiro Raimundo Nonato da Silva Pessoa, de 36 anos, foi preso, ontem à noite, suspeito de roubar e matar a gerente de loja Susana Dias Batista, de 47 anos, em Itapetininga (SP), a 178 km de São Paulo. O homem nega ter cometido crimes sexuais contra a vítima.

Susana foi encontrada morta e seminua em uma área de mata às margens da Rodovia Vereador Humberto Pellegrini (SP-268), na tarde da última quinta-feira (18), um dia após desaparecer. Ela foi vista pela última vez ao sair com o carro da empresa para almoçar.

Segundo a Polícia Civil, câmeras de segurança de diversos comércios e condomínios da cidade foram analisadas e levaram à identificação do suspeito.

"Nas imagens, é possível vê-lo abordando Susana no centro da cidade. Minutos depois, o veículo em que eles estavam passa em uma avenida sentido à rodovia onde o corpo da mulher foi encontrado. Logo em seguida, o carro é abandonado e o pedreiro é visto entrando em um condomínio próximo ao local. Através do cadastro na portaria desse condomínio, levantamos informações sobre ele", diz o delegado Agnaldo Nogueira Ramos, responsável pelas investigações.

Um mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça na sexta-feira (19) e o pedreiro passou a ser procurado pelos policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Ele foi encontrado na noite de ontem escondido na casa de um amigo, na Vila Nastri II.

Pedreiro foi preso na noite de ontem em Itapetininga (SP) Imagem: Divulgação/ Polícia Civil

"Ele estava escondido nesse imóvel desde o crime. Ao ver os policiais, tentou correr e fugir, mas foi cercado e preso. Na casa, encontramos a calça e o boné que ele usava no dia do crime", acrescenta o delegado.

Ainda segundo a Polícia Civil, ao ser interrogado na delegacia, ele confessou que teria roubado a gerente, mas negou o crime de estupro.

"Ele conta que abordou Susana para roubá-la. Ficou dez minutos no carro com ela, mas como a mulher dizia não ter dinheiro, ele a levou para a estrada que liga ao município vizinho de Alambari. Ele conta que, ao entrarem na área de mata, a Susana teria gritado por socorro e nesse momento ele a atingiu com uma pedra na cabeça. Mas como ela foi encontrada seminua, acreditamos que ele tenha tentado o abuso sexual", relata.

Segundo a Polícia Civil, o aparelho celular da mulher foi levado e vendido pelo suspeito por R$ 500. Ele vai responder por latrocínio e estupro.

Raimundo é natural do Maranhão e já morou em diversas cidades do interior de São Paulo, onde trabalhava com construção civil. Ele é casado, tem três filhos e não possui passagens pela polícia. O suspeito ainda não teve defesa constituída. Assim que um representante legal se manifestar, este espaço será atualizado.

O caso

Susana era gerente de uma loja de máquinas e ferramentas e foi vista pela última vez por volta das 14h30 de quarta-feira (17), no centro de Itapetininga (SP), com a picape da empresa.

Segundo a Polícia Civil, Susana saiu da loja onde trabalhava dizendo que iria para casa almoçar. Era comum a mulher usar o veículo. Antes, a vítima teria ido até uma empresa que trabalha com locação de vans, no centro da cidade, fazer uma cotação, já que ela viajaria com a equipe no dia seguinte. Ela desapareceu pouco depois.

Segundo os familiares, o corpo da gerente foi encontrado pelo irmão dela enquanto os familiares faziam buscas às margens da rodovia. O local é próximo de onde dois ciclistas afirmaram ter visto Susana pela última vez. Além de estar sem parte das roupas, a vítima apresentava diversos ferimentos no rosto.

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