Idosa morre após policial à paisana reagir a assalto a ônibus: 'Assustador'
Uma mulher de 61 anos morreu após ser atingida por um tiro no tórax, durante um assalto a um ônibus na RJ-106, a Rodovia Amaral Peixoto, na altura do município de São Gonçalo (RJ), no início da manhã de hoje. Outros dois passageiros foram baleados e levados para o Hospital Estadual Alberto Torres, na mesma região.
"Foi muito assustador. Eu estava dormindo, senti que o ônibus parou, mas até aí normal, e aí ouvi anunciarem o assalto. Nisso começou o tiroteio e eu me joguei no chão", contou ao UOL um passageiro, que pediu para não ser identificado.
Um ônibus da Viação Nossa Senhora do Amparo foi abordado por volta das 5h por dois criminosos. Durante a ação, um policial militar à paisana reagiu e houve troca de tiros dentro do veículo.
Elvira Ferreira Matos foi ferida no tórax, o policial Sergio Augusto dos Santos, de 54 anos, levou um tiro no abdômen e Eduardo Alves de Moura, de 33, foi baleado na perna. A mulher não resistiu e morreu no local e os dois feridos estão internados, um deles na sala vermelha - ala de gravidade.
Os assaltantes conseguiram levar celulares de algumas vítimas.
Em depoimento, o motorista do ônibus disse que a dupla chegou a pagar pelas passagens de ônibus no valor de R$ 100 e logo em seguida anunciou o assalto.
"A gente foi surpreendido com essa notícia por volta das 5h. Nos solidarizamos com a família da passageira. O motorista está psicologicamente muito abalado e estamos aqui para dar um suporte aos clientes e ao nosso profissional. Todos os nossos coletivos são monitorados com GPS e imagens então estamos aguardando o pedido das autoridades para fornecermos as imagens", disse Cláudio Figueiredo, gerente de linha da viação.
Os passageiros que estavam no ônibus foram levados para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí para prestarem depoimento. O coletivo saiu de Maricá, na Região Metropolitana, e seguia em direção ao Centro da cidade Rio de Janeiro. Ao todo 35 passageiros estavam no coletivo.
De acordo com a Polícia Civil, o ônibus passa por uma perícia. Uma das janelas quebrou por conta do tiroteio. Segundos os agentes da Delegacia de Homicídios, havia cápsulas e sangue no chão do coletivo.
A arma usada pelo policial militar foi apreendida e também será analisada.
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