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'Gata do 157': Suspeita de roubo fratura pernas durante fuga, no Rio

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, do Rio de Janeiro

06/01/2022 17h48Atualizada em 06/01/2022 19h23

Na tentativa de fugir de uma ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar do Rio de Janeiro, Thalita Silva Teixeira, 19, conhecida como 'Gata do 157' [em referência ao artigo do Código Penal que configura o roubo], fraturou as duas pernas ao pular de muro. Vídeos feitos na 54ª DP (Belford Roxo) que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a jovem chega ao local, carregada nos ombros por dois policiais.

As investigações mostraram que Thalita é suspeita de envolvimento em diversos roubos na região dos bairros Itaipu e Shangri-lá, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ela estava internada desde terça-feira (4), mas recebeu alta médica e foi encaminhada para o sistema prisional fluminense.

"No momento da prisão ela pulou o muro tentando fugir, ela se desequilibrou, caindo de mau jeito e quebrou as duas pernas. Os outros elementos que estavam com ela conseguiram fugir. Isso foi exatamente no momento da fuga. Ela ficou internada, passou por assistência médica, mas já foi encaminhada para o sistema carcerário onde está a disposição da Justiça", disse o delegado Alexandre Netto ao UOL.

Segundo a polícia, a 'Gata do 157' usava da aparência para atrair as vítimas. Uma das funções exercidas por Thalita era escolher um potencial alvo para que outros integrantes do grupo cometessem o assalto. Em um dos casos, a Polícia Civil identificou que ela chegou a participar ativamente do crime, armada com um fuzil para roubar celulares de ao menos 5 pessoas.

O grupo que Thalita Teixeira participava é suspeito por outros crimes, como estupro de vulnerável. Segundo a polícia, alguns deles cometiam abuso sexual contra mulheres — e uma das vítimas tinha apenas 13 anos. Alguns dos integrantes são suspeitos ainda por homicídios em inquéritos abertos na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

O UOL tentou localizar a representação legal da suspeita, mas, de acordo com informações da Polícia Civil, ela ainda não teve defesa constituída. O espaço segue aberto para atualizações caso tão logo os defensores se manifestem.