Homem é atingido por tiro de chumbinho em praça na zona oeste de SP
Uma roda de violão entre amigos foi interrompida na madrugada de domingo (24), na praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, no bairro Perdizes, zona oeste de São Paulo, quando um dos integrantes foi atingido na perna por um tiro de chumbinho. Ao UOL, o homem atingido disse que a polícia esteve no local, mas a autoria dos disparos não foi descoberta.
"Senti uma pancada na perna, mas não tinha ninguém ao meu lado que pudesse ter me chutado. Vi que tinha um furinho ali e que sangrava", relatou Lauro* (nome fictício, preservado a pedido da vítima).
Ao UOL, Lauro relatou que o grupo — formado por 10 pessoas — chegou à praça por volta de 22h de sábado (23) e que ocupou uma das mesas mais próximas à rua Ministro Sinésio Rocha. Ele afirmou que escolheram se sentar naquele local porque na mesma noite havia outra turma reunida em uma mesa mais ao centro da praça, em área rebaixada em relação à rua.
Lauro disse ter sido atingido por volta de 2h da manhã. Seus amigos acionaram a polícia, que enviou uma viatura ao local. Segundo ele, os policiais disseram ter recebido "seis reclamações de casas diferentes". No entanto, até o momento, o grupo não havia sido informado de que o barulho incomodava a vizinhança.
"A polícia não nos falou nada, e quem reclamou não foi até lá conversar. Pode até ter sido um descuido nosso de estar ali até aquela hora, mas não recebemos nenhum tipo de aviso", disse.
A região é residencial e a praça é cercada por casas e sobrados. O local é rota de blocos de carnaval e conhecido por atrair festas de rua. Segundo Lauro, que também vive no bairro, é comum a presença de diversas pessoas na praça, mesmo à noite, aos finais de semana.
Ele comparou o ocorrido a um caso semelhante no Rio de Janeiro, na Praça Paris, onde uma integrante de um bloco de carnaval foi ferida por um tiro de chumbinho.
Procurada pelo UOL, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) disse que até o momento a Polícia Civil não localizou nenhum registro referente ao caso. De acordo com Lauro, a polícia "não tem o que fazer" porque não foi possível descobrir de onde veio o chumbinho e nem mesmo quem atirou.
"Nem fiz o b.o. [boletim de ocorrência] ainda, porque estou no hospital. O projétil se alojou no osso da base do fêmur, estou há 24 horas entendendo o que fazer, passando por um monte de exames e médicos diferentes", contou.
Agora, ele aguarda uma cirurgia, que deve ser feita entre hoje ou amanhã, e torce para que a ferida não infeccione.
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