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Polícia investiga duas ameaças a escolas próximas de ataque em SP

Policiais militares da ronda escolar estiveram na manhã desta segunda-feira (3) em frente à escola estadual dona Rosa de Araújo, na zona oeste de SP. Segundo direção, houve ameaça de ataque no local, a apenas 200 metros de delegacia - Herculano Barreto Filho/UOL
Policiais militares da ronda escolar estiveram na manhã desta segunda-feira (3) em frente à escola estadual dona Rosa de Araújo, na zona oeste de SP. Segundo direção, houve ameaça de ataque no local, a apenas 200 metros de delegacia Imagem: Herculano Barreto Filho/UOL

Do UOL, em São Paulo

03/04/2023 15h13Atualizada em 03/04/2023 17h16

A polícia investiga duas ameaças de ataque a escolas próximas ao atentado que matou uma professora e feriu quatro pessoas em São Paulo.

O que está acontecendo

A direção da escola estadual Dona Rosa de Araújo, zona oeste da capital paulista, procurou hoje a Polícia Civil para relatar uma ameaça de atentado após o ataque ocorrido no dia 27 de março.

Policiais militares que fazem a ronda escolar na região estiveram nesta manhã na unidade. A escola fica a apenas 200m da delegacia que investiga o atentado da semana passada.

Os pais de um aluno de 17 anos apontado como autor da ameaça registraram ocorrência por injúria pela manhã. Eles disseram que foram advertidos pela instituição de ensino do incidente na última quinta-feira (30). Segundo eles, o celular do filho foi clonado.

Também foi registrada uma ameaça de ataque na escola estadual professor Adolfo Trípoli. As aulas ocorrem normalmente.

O que diz a família do estudante

[Mãe de aluno disse ter sido informada pela escola] que o seu filho estava dizendo que ia fazer um massacre na escola. Esclarece que o seu filho é uma pessoa tímida e retraída."
Depoimento à polícia de mãe de estudante da escola dona Rosa de Araújo

O que dizem as autoridades

A Secretaria Estadual de Educação disse ter entrado em contato com os responsáveis após saber da ameaça na escola Dona Rosa de Araújo.

"As escolas da rede estadual estão atentas aos comportamentos dos estudantes (...), buscando solucionar os conflitos identificados", informou a secretaria.

A Polícia Civil registrou outros sete casos de ameaça no Estado após o atentado. As ocorrências foram feitas entre os dias 27 e 28 de março, segundo levantamento da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.