'Acabou o pesadelo': como foi o reencontro das brasileiras com a família
As brasileiras detidas por engano na Alemanha foram liberadas hoje e puderam falar com suas famílias.
O que aconteceu:
"Acabou o pesadelo", disse Valéria, mãe da empresária Jeanne Paollini, à TV Globo.
Imagens mostram os abraços e carinhos trocados no reencontro das famílias, que aconteceu no Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt.
"Que saudade, não precisa pedir perdão, eu é que agradeço por você existir", falou Valéria ao rever Jeanne. Emocionada, a filha pedia desculpas pela confusão.
Valéria e Lorena, irmã da veterinária Kátyna Baía, souberam da soltura do casal no avião a caminho da cidade alemã.
"Vamos chegar com elas soltas. A gente vai estar aqui na Alemanha para acolhê-las, para recebê-las, para dar aquele abraço de família que elas tanto estão precisando", disse a irmã da veterinária.
"Não acredito", falou Lorena ao abraçar Kátyna no Consulado.
A advogada Chayanne Kuss de Souza explicou que Jeanne e Kátyna foram "completamente inocentadas" e podem voltar para o Brasil ou viajar para a Alemanha "quando bem entenderem", já que não "há nenhum registro criminal nos nomes delas".
Após a liberação, a empresária e a veterinária se encontraram com outros familiares e a advogada Luna Provázio — responsável pela defesa do casal no Brasil. Depois disso, elas foram a um restaurante comemorar.
As goianas ainda não receberam os objetos pessoais que estavam na bagagem de mão durante a viagem do Brasil para Alemanha, onde elas fariam escala, mas foram detidas. Os pertences foram apreendidos.
Como ocorreu a soltura
O Ministério das Relações Exteriores anunciou no início da tarde a soltura das duas brasileiras. Elas foram presas pelas autoridades alemãs sob a suspeita de tráfico de drogas. Segundo as investigações da Polícia Federal, ambas tiveram as malas trocadas por bagagens com cocaína.
O promotor alemão que cuida do caso arquivou o caso, após analisar vídeos e depoimentos enviados pelas autoridades brasileiras.
Segundo o governo de Goiás, as brasileiras tiveram acesso a medicamentos (seguindo prescrição médica) e a audiência de custódia, que resultou na soltura delas, foi antecipada —conforme demandas levadas pelo Gabinete de Relações Internacionais às autoridades internacionais.
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