Com trauma de aeroporto, brasileiras passam noite em Frankfurt após soltura
Após deixarem a prisão nesta terça-feira (11), as brasileiras detidas por engano vão passar a noite em Frankfurt, na Alemanha, e somente amanhã devem planejar a volta ao Brasil em reunião com as advogadas. As etiquetas com o nomes de ambas estavam em malas com cocaína.
O que se sabe
Depois que foram liberadas do presídio feminino na cidade alemã, a empresária Kátyna Baía e a veterinária Jeanne Paollini se encontraram com familiares e a advogada Luna Provázio — responsável pela defesa do casal no Brasil —, que viajaram para a Alemanha para encontrá-las.
Assim que soube que seria solta, Jeanne entrou em contato com a advogada de defesa Chayane Kuss por meio de um celular do Consulado-Geral do Brasil naquele país.
As goianas ainda não receberam os objetos pessoais que estavam na bagagem de mão durante a viagem do Brasil para Alemanha, onde elas fariam escala, mas foram detidas. Os pertences foram apreendidos.
Voltar à cena do aeroporto é algo traumatizante para elas. Amanhã, a gente se reúne para decidir sobre a volta."
Chayane Kuss, advogada de defesa das brasileiras na Alemanha
Como ocorreu a soltura
O Ministério das Relações Exteriores anunciou no início da tarde a soltura das duas brasileiras. Elas foram presas pelas autoridades alemãs sob a suspeita de tráfico de drogas. Segundo as investigações da Polícia Federal, ambas tiveram as malas trocadas por bagagens com cocaína.
O promotor alemão que cuida do caso arquivou o caso, após analisar vídeos e depoimentos enviados pelas autoridades brasileiras.
Segundo o governo de Goiás, as brasileiras tiveram acesso a medicamentos (seguindo prescrição médica) e a audiência de custódia, que resultou na soltura delas, foi antecipada —conforme demandas levadas pelo Gabinete de Relações Internacionais às autoridades internacionais.
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