Grávida é morta a tiros, e marido é preso em GO; bebê morreu após parto
Uma mulher e seu bebê foram assassinados após ela ser baleada enquanto andava na rua, em frente a uma loja de Jataí (GO). O marido da vítima e pai do bebê foi preso por participação no crime.
O que aconteceu:
A vítima tinha 31 anos e estava grávida de 8 meses. O marido dela e dois adolescentes foram presos em flagrante — um terceiro adolescente, que também teria participação na execução, ainda não foi detido. As identidades dos envolvidos não foi divulgada pela polícia.
Os tiros teriam sido efetuados pelos suspeitos, na noite desta quarta-feira (26). O pai da criança teria sido o responsável por informar a localização da esposa, e o momento em que ela "estaria vulnerável", segundo o delegado Thiago Saad.
Câmeras de segurança da loja de conveniência gravaram a ação. A vítima é vista em pé na calçada, ao lado de outra mulher, quando os suspeitos chegam andando, se escondem na esquina do estabelecimento e, em seguida, começam a efetuar disparos.
A vítima caiu no local após ser alvejada. A outra mulher tenta correr, cai após ser atingida de raspão, consegue se levantar e foge novamente. Segundo a polícia, a mulher atingida de raspão passa bem.
A mulher grávida foi socorrida com vida e levada para ao Hospital Estadual de Jataí, mas não resistiu ao ferimentos. Os médicos chegaram a realizar uma cesariana de emergência para tentar salvar o bebê, mas ele morreu logo após o parto.
O crime teria sido motivado por uma "rixa de drogas". De acordo com o delegado, "havia convergência de vontades tanto dos adolescentes quanto do marido" em matar a mulher. A vítima estaria de posse de uma quantidade de drogas, a que o marido queria ter acesso, mas ela não entregou.
Segundo Saad, a vítima tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas, latrocínio e homicídio. Ela cumpria pena em liberdade provisória. O marido também já tinha ficha policial. O marido e os adolescentes vão responder por duplo homicídio e tentativa de homicídio.
Os suspeitos não tiveram as identidades reveladas. O UOL ainda não conseguiu entrar em contato com a defesa para pedir um posicionamento.
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