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PM confessa ter matado esposa a tiros e é preso no RJ, diz polícia

Giselle Capella foi morta a tiros; o marido dela, o sargento da Polícia Militar Antônio Ricardo Azevedo da Silva, confessou o crime, segundo a PM Imagem: Reprodução/Redes sociais

Do UOL, em São Paulo

10/09/2023 21h58Atualizada em 10/09/2023 22h26

O sargento da Polícia Militar Antônio Ricardo Azevedo da Silva foi preso em flagrante após ter confessado que matou a esposa, identificada como Giselle Corrêa Capella, a tiros em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O que aconteceu

O crime ocorreu no condomínio onde o casal morava. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada, mas constatou o óbito de Giselle no local, que foi isolado para perícia.

De acordo com a PM, uma equipe do 7º Batalhão de Polícia Militar, de São Gonçalo, foi acionada hoje para a 74ª Delegacia de Polícia (Alcântara), onde Silva teria se apresentado após atirar contra a esposa e confessar o crime. O sargento é lotado no 7º Batalhão da PM.

A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, e a 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar acompanha a ocorrência.

Procurada, a Polícia Civil informou apenas que a DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) prendeu Silva em flagrante por feminicídio e que o caso será enviado à Justiça.

Familiares do casal disseram não entender a motivação do crime, já que Giselle e Silva pareciam estar bem no relacionamento e até haviam saído na noite de ontem, segundo o jornal O Globo.

Silva era paciente psiquiátrico e fazia uso de remédios controlados, segundo declaração do advogado de defesa, André Monteiro, ao jornal O Dia. O defensor ainda destacou que é preciso ter acesso ao inquérito para levantar o histórico do sargento e saber se ele poderia atuar na corporação. O UOL não conseguiu o contato do defensor para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Em 2017, Silva e outro colega do mesmo batalhão foram homenageados com uma moção de aplausos na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) pela bravura de resgatar duas crianças sequestradas por criminosos em fuga em uma van escolar em Niterói (RJ).

Em caso de violência doméstica, procure ajuda

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 —Central de Atendimento à Mulher— e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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