Bombeiro: condições meteorológicas não favoreciam a aviação naquele momento
Do UOL, em São Paulo
23/12/2024 13h58
Com chuva, neblina e visibilidade comprometida, as condições meteorológicas não favoreciam a aeronave no momento da queda, em Gramado (RS), avaliou Maurício Ferro, comandante do Corpo de Bombeiros, no UOL News, do Canal UOL, nesta segunda-feira (23). O acidente aéreo provocou a morte dos dez tripulantes que estavam no avião.
Nós, ao chegarmos no local do acidente, não tínhamos nem como visualizar a casa do outro lado da rua. Então, isso prejudica a navegação aérea. Mas o que vai mostrar as causas reais, e com maior precisão, é somente após a coleta das provas por parte da Polícia Civil e da Aeronáutica. O que podemos confirmar é que as condições meteorológicas não favoreciam a aviação naquele momento. Coronel Maurício Ferro, comandante do Corpo de Bombeiros
O avião pilotado pelo empresário Luiz Cláudio Galeazzi caiu na Serra Gaúcha, na manhã deste domingo (22). Na queda, a aeronave atingiu uma pousada da cidade turística e outros imóveis. Além dos dez tripulantes mortos, outras 17 pessoas também ficaram feridas —duas delas em estado grave devido às queimaduras causadas pelo acidente.
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O Corpo de Bombeiros encerrou nesta segunda as buscas pelos restos mortais das vítimas. Os peritos agora irão analisar o material genético para confirmar a identidade. Os motores do avião foram encontrados durante a madrugada em meio à fuselagem e devem ser encaminhados para o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Ao Canal UOL, o comandante também lembrou que o aeródromo de Canela —cidade de onde partiu o avião— não possui controlador de voo.
Por condições técnicas e até econômicas, não é um local que tenha grande movimento de aeronaves e que se justifique esse tipo de investimento até então. Agora, por conta da pandemia, pelo fechamento do [aeroporto] Salgado Filho, talvez seja algo para estudo.
Até porque a Serra Gaúcha concentra milhões de turistas ao longo do ano. Talvez, com fato de maior gravidade, isso possa ser [motivo de estudo para] implementação de um controlador de voo e equipamentos mais modernos e ter um controle ideal para a Serra Gaúcha. Coronel Maurício Ferro, comandante do Corpo de Bombeiros
Gramado confirma evento de Natal após tragédia
O acidente fez autoridades suspenderem o Natal Luz de Gramado, mas, no início da tarde de hoje, recuaram e confirmaram a realização do evento. A programação é uma das mais tradicionais da Serra Gaúcha e atrai turistas de todo país.
Um vídeo gravado por câmera de segurança mostra a explosão no momento da queda da aeronave. Outras imagens registraram o momento do embarque dos tripulantes do avião de pequeno porte. Eles pertenciam à família de Galeazzi e se deslocariam para Jundiaí (SP).
Josias: 'Dino acende luz de porão do manicômio das emendas'
No UOL News, o colunista Josias de Souza disse que Dino devolveu as emendas ao noticiário policial, de onde elas nunca deveriam ter saído, e que a decisão do ministro acende a luz do porão do manicômio.
Em dois lances, o Flávio Dino abateu, em pleno voo, a penúltima manobra do Arthur Lira e chamou a Polícia Federal. Ele riscou o fósforo, na semana passada, quando avisou que trabalharia no recesso judiciário, e, nesta segunda, quando o Congresso já está na praia, acendeu o pavio da nova crise das emendas. Ele suspendeu o pagamento, chamou a Polícia Federal.
E é isso que precisa ser feito. Não dá mais para viver essa emendocracia, que subverte a democracia brasileira e fingir que nada está acontecendo. Tem gente jogando dinheiro pela janela, quando recebe a visita dos agentes da Polícia Federal. Tem avião sendo apreendido com mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo para distribuir a aqueles que exigem a verba. Josias de Souza, colunista do UOL
Maierovitch: 'Ação de Dino é legítima por haver risco de dinheiro sumir'
O professor e jurista Wálter Maierovitch, considerou durante entrevista ao UOL News que a decisão de Flávio Dino foi legítima e tecnicamente perfeita, porque o ministro foi provocado pelo PSOL, não atuou sozinho e também não prevaricou.
Tecnicamente, a decisão do ministro está perfeita. O Dino foi provocado pelo PSOL, não atuou sozinho, e nessa provocação, eles [o partido] colocam muito bem que não houve transparência nenhuma. O dispositivo Constitucional é muito claro em exigir transparência.
O segundo ponto é que havia ali questões criminais. Então, o que Flávio Dino faz: suspende a medida —ou seja, não se passa esse dinheiro, esse dinheiro está seguro— e dá prazo de cinco dias. E mais do que isso, o Flávio Dino não prevaricou, porque havia uma notícia de crime, que ele manda apurar pela polícia, ele requisita a instauração de inquérito, que está no seu poder e no seu dever. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
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