Greve no Metrô de SP amanhã (3/10): O que se sabe da possível paralisação
Do UOL, em São Paulo
02/10/2023 13h30Atualizada em 02/10/2023 16h06
Metroviários, ferroviários, e funcionários da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) anunciaram na semana passada uma paralisação para esta terça-feira (3). As três categorias farão uma assembleia conjunta na noite de hoje (2), às 18h30, para tomar a decisão final sobre a greve.
Com a possibilidade de greve, o governo de São Paulo já decretou ponto facultativo para amanhã em todos os serviços públicos estaduais. Funcionarão normalmente apenas restaurantes, postos móveis do Bom Prato e os serviços de segurança pública.
A prefeitura da capital suspendeu o rodízio de veículos em São Paulo amanhã por conta da paralisação. Por isso, veículos de placas final 3 e 4 poderão circular por todo o dia na capital.
Na manhã desta segunda-feira, os trens da Linha 1 - Azul circularam com velocidade reduzida entre 10h08 e 10h19. Segundo o Metrô, a ocorrência não tem ligação com a greve e foi causada devido a uma interferência na via. O serviço já foi normalizado.
Quais linhas serão afetadas?
As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô podem ser afetadas em caso de greve.
Na CPTM, as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade podem ser impactadas.
"Catraca livre" foi autorizada?
A liberação de catracas chegou a ser sugerida pelo Sindicato dos Metroviários, mas a Justiça do Trabalho não autorizou a medida.
Serviços da Sabesp serão paralisados?
Segundo o sindicato, não haverá interrupção no fornecimento de água durante a paralisação.
Funcionários da Sabesp planejam a realização de um ato junto à sede da companhia no bairro da Ponte Pequena, região central.
Motivo da greve
A greve é um protesto contra os projetos de privatização do governo, que incluem linhas da rede metroferroviária e a estatal de saneamento.
Os sindicatos alegam que desejam discutir mais esses planos com a sociedade e evitar a deterioração dos serviços.
Posição do governo
A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem caracterizado a greve como "política" e afirmado que os projetos de concessão à iniciativa privada estão em discussão.