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Vai ter greve no Metrô de SP amanhã (3/10)? Veja quais linhas devem parar

Do UOL, em São Paulo

02/10/2023 13h02Atualizada em 02/10/2023 19h26

Trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) confirmaram a greve agendada para amanhã (3).

A decisão final ocorreu em uma assembleia coletiva, com a participação das três categorias, foi realizada no início da noite de hoje (2).

A greve está prevista para começar às 00h desta terça e terá, inicialmente, 24 horas de duração.

A Justiça determinou 100% de operação do Metrô e da CPTM nos horários de pico. O sindicato dos metroviários prometeu recorrer da decisão por considerá-la um "ataque ao direito constitucional de greve".

Ponto facultativo em SP

O governo de São Paulo decretou ponto facultativo nesta terça em todos os serviços públicos estaduais. Devem funcionar normalmente apenas restaurantes, postos móveis do Bom Prato e os serviços de segurança pública.

A prefeitura, por sua vez, suspendeu o rodízio de veículos em São Paulo por conta da paralisação. Por isso, veículos com placas final 3 e 4 poderão circular por todo o dia na capital.

Impacto nas linhas do Metrô e da CPTM

Durante a paralisação, devem ser afetadas as operações nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô.

Na CPTM, devem ser afetadas as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

Catracas livres descartadas

A liberação de catracas chegou a ser sugerida pelo Sindicato dos Metroviários, mas a Justiça do Trabalho não autorizou a medida.

Impacto nos serviços da Sabesp

Os sindicatos afirmaram que não haverá interrupção no fornecimento de água durante o dia da greve.

Funcionários da Sabesp planejam realizar um ato na sede da companhia, localizada no bairro da Ponte Pequena, região central da cidade.

Motivo da greve

A greve tem como principal motivação a oposição aos planos de privatização do governo estadual, que incluem a concessão de linhas da rede metroferroviária e a privatização da estatal de saneamento. Os sindicatos argumentam que desejam debater esses planos com a sociedade a fim de evitar a deterioração dos serviços públicos.

A gestão do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) classificou a greve como "política" e afirmou que a atitude do sindicato "torna refém a população que precisa do transporte público".

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