Que horas volta a funcionar metrô e CPTM? Veja últimas notícias da greve
Do UOL, em São Paulo
03/10/2023 13h16Atualizada em 03/10/2023 13h16
A greve dos metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp, em São Paulo, está programada, inicialmente, para durar 24h. Dessa forma, os serviços do metrô e CPTM voltariam a funcionar às 00h desta quarta (4).
No entanto, os metroviários marcaram uma assembleia para discutir a possibilidade de estender a greve para amanhã.
O que se sabe até agora
Os funcionários da CPTM e da Sabesp não vão participar da assembleia e pretendem manter a paralisação apenas por 24h.
A extensão da greve pode ocorrer por demandas específicas do sindicato dos metroviários.
A reunião deve ocorrer às 18h30 desta terça-feira.
Quais linha do metrô e da CPTM estão funcionando
As linhas 4-amarela; 5-lilás, de metrô, e 8-diamante e 9-esmeralda, de trem, funcionam normalmente na manhã de hoje.
As informações são da ViaQuatro e da ViaMobilidade, que operam a linhas privadas.
As linhas 7-rubi e 11-coral, da CPTM, apresentam operação parcial da Luz até Caieiras e da Luz até Guaianases, respectivamente.
Algumas estações das linhas, como a Francisco Morato e a de Mauá, que estão fora da rota de operação parcial, amanheceram fechadas, segundo imagens veiculadas pela TV Globo.
As transferências entre a CPTM e o metrô de São Paulo estão fechadas, informou a CPTM no começo da manhã.
Ônibus funcionam e rodízio está liberado
Os ônibus da capital funcionam normalmente, informou a SPTrans.
Por volta das 9 horas, a capital tinha 582 quilômetros de lentidão no trânsito, segundo dados da CET. O número é mais que o dobro do que foi registrado ontem (214 quilômetros).
O rodízio para carros está suspenso também durante todo o dia de hoje. Já para veículos pesados, como caminhões, a restrição continua.
O Poupatempo funciona normalmente. Nenhum serviço foi afetado, segundo o governo.
Escolas afetadas. As aulas na rede estadual foram suspensas e as provas remarcadas. Já na municipal, o funcionamento será normal.
Reivindicações
As categorias protestam contra o plano de privatizações de linhas metroferroviárias e da estatal de saneamento, uma das principais promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A Justiça determinou 100% de operação do metrô e da CPTM em horários de pico. O sindicato dos metroviários, por sua vez, prometeu recorrer da decisão por considerá-la um "ataque ao direito constitucional de greve".
Em entrevista ao UOL News, o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo Narciso Soares defendeu a realização de um plebiscito sobre a privatização do Metrô, da CPTM e da Sabesp.