Jovem é morta com tiros na cabeça e nas costas no PR; ex-marido é preso
Do UOL, em São Paulo
04/10/2023 21h15Atualizada em 04/10/2023 22h13
Um homem de 30 anos foi preso suspeito de matar a ex-esposa, de 22 anos, com tiros nas costas e cabeça, e ainda fazer uma família refém na noite de ontem em Foz do Iguaçu, no Paraná.
O que aconteceu:
O suspeito, Rubens Medina Moreno, teria ido até a casa da vítima, identificada como Lais Nascimento Silva, e discutido com ela.
Depois, Rubens teria realizado os disparos contra a ex-esposa. A vítima foi encontrada já morta na área externa da residência onde morava.
"Apuramos que o suspeito teria invadido a residência, disparado contra ela atingindo a cabeça e as costas da vítima. Após o crime, ele fugiu do local e foi até outra rua, em sequência manteve as outras pessoas reféns até a chegada dos policiais", afirma a delegada da Polícia Civil Giovana Antonucci.
Na casa onde estavam os reféns havia um homem, um bebê e duas crianças. O local era na mesma região onde Lais foi morta.
Durante a ação, o refém partiu para cima do sequestrador (que estava armado), houve o disparo de um tiro, as crianças correram e a polícia conseguiu entrar no local para prender Rubens. Na negociação, o homem exigia um colete a prova de balas e advogado.
O suspeito confessou os crimes à polícia e afirmou que havia brigado com a ex-esposa quatro dias antes do crime, de acordo com a delegada, em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo. O homem ainda teria dito que as motivações do crime seriam outra suposta paternidade do filho dele e uma casa em nome da vítima.
Os reféns foram levados ao hospital para avaliação médica e o suspeito, que também foi atendido, foi preso em flagrante pelo crime. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Paraná e da Polícia Científica.
As investigações do caso prosseguem.
A reportagem não conseguiu o contato da defesa de Rubens, mas questionou o TJPR (Tribunal de Justiça do Estado do Paraná) sobre e para saber se o suspeito passou por audiência de custódia.
Lais deixa um filho pequeno.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.