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Goiás: Acusado de tentar matar ex-mulher, prefeito de Iporá nomeia gestor

Prefeito Naçoitan Araújo Leite, da cidade de Iporá (GO) Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

03/12/2023 10h15Atualizada em 03/12/2023 10h23

Preso acusado de tentar matar a ex-mulher e o namorado, o prefeito de Iporá (GO), Naçoitan Leite (sem partido), nomeou um gestor municipal para assumir a Prefeitura.

O que aconteceu

Nomeação foi feita pelo prefeito por tempo indeterminado. Quem assumiu provisoriamente a gestão municipal foi Danilo Gleic Alves dos Santos. A nomeação foi assinada por Naçoitan na sexta (1º).

Novo gestor já foi prefeito de Iporá — Santos é antecessor do atual prefeito. Ele foi eleito em 2012 pelo PSDB e governou a cidade por quatro anos.

MP denunciou prefeito por tentativa de feminicídio

O MP (Ministério Público) de Goiás abriu denúncia contra Naçoitan. O prefeito foi acusado de tentativa de feminicídio contra a ex. A denúncia cita ainda a tentativa de homicídio contra o namorado da ex, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual.

O promotor também considerou que Naçoitan cometeu os ataques por motivo torpe. O prefeito e a ex-mulher foram casados por sete anos, mas estavam separados.

Disparos foram feitos com uma pistola calibre 9 mm, mas não atingiram as vítimas. Segundo as investigações, o prefeito deu 15 tiros após derrubar o portão da casa da ex-mulher com um carro, tentar entrar no quarto dela e disparar contra a porta.

A ex-mulher e o namorado estavam dormindo no momento da invasão. Eles acordaram após ouvirem gritos do prefeito, ainda do lado de fora da casa.

Promotor pediu a manutenção da prisão preventiva do prefeito. Ele se entregou cinco dias após o ataque.

Procurada pelo UOL, a defesa de Naçoitan disse que não iria comentar a denúncia. O advogado Thales José Jayme disse que não teve acesso ao documento e só vai se manifestar após ler a íntegra das acusações.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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