PF prende homem que fornecia arma que derruba aviões a facções; 9 morrem
A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (19), o paranaense Ricardo Luiz Picolotto, apontado como o responsável por fornecer metralhadora capaz de derrubar aviões para facções criminosas, e também por envolvimento no tráfico de drogas na fronteira do país com o Paraguai.
O que aconteceu
Picolotto foi preso em Salto Del Guairá, no Paraguai, na região em que o país faz fronteira com o Brasil, na Operação Ignis, realizada em conjunto com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai e pela Polícia Federal do Brasil.
A operação deixou nove suspeitos mortos pelos policiais. Também foram presos outros dois brasileiros, identificados como Gabriel Fernando de Santos e Carlos Daniel Castro Wesceslao.
Considerado foragido da Justiça, Picolotto é investigado por tráfico de drogas e atuava como fornecedor de arma de fogo para um grupo criminoso do Paraguai que, por sua vez, repassava drogas para facções brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Também foram presos outros dois brasileiros, identificados como Gabriel Fernando de Santos e Carlos Daniel Castro Wesceslao, além de outros sete criminosos paraguaios. Outros nove suspeitos foram mortos durante a operação.
Os criminosos são suspeitos de assassinarem policiais brasileiros e paraguaios, segundo a PF.
No local em que os criminosos foram encontrados, os investigadores apreenderam um arsenal. Entre as armas apreendidas estava uma metralhadora que consegue derrubar aviões e até mesmo perfurar carros blindados. Ainda, os agentes apreenderam fuzis, munições, documentos falsos, joias, rádios comunicadores e coletes à prova de bala. Também foram destruídas pistas clandestinas de pouso utilizadas para envio de cocaína e armas ao Brasil.
O UOL não conseguiu localizar as defesas dos presos na operação. O espaço segue aberto para manifestação.
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