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Sócia de 71 anos e suspeito de elo com PCC: quem foi indiciado com Cariani

O influenciador fitness Renato Cariani Imagem: Reprodução / Instagram

Colaboração para o UOL*

31/01/2024 12h27

A Polícia Federal concluiu o inquérito contra Renato Cariani, 47, e reforçou o indiciamento do empresário e atleta por tráfico equiparado, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Além dele, outras duas pessoas também foram indiciadas pelos mesmos crimes.

Confira:

Roseli Dorth

Roseli Dorth, 71, é sócia da Anidrol, empresa de produtos químicos, ao lado de Cariani. Em um perfil no LinkedIn, ela se apresenta como gerente de vendas na empresa. Na mesma rede social, ela também diz ser formada em matemática pela PUC (Pontifícia Universidade Católica).

Roseli estava supostamente envolvida em diversas transações suspeitas. A investigação recente aponta que ela, ao lado de Cariani, fazia a venda dos produtos químicos que seriam destinados para a produção de drogas.

Cariani citou a sócia quando soube das investigações. Ele a chamou de "grande gestora".

A empresa que está sofrendo a investigação foi fundada em 1981, então ela tem mais de 40 anos de história. Ela é uma empresa linda, [em que] a minha sócia, com 71 anos de idade, ainda é a grande administradora, a grande gestora, é quem conduz a empresa. É uma empresa com sede própria, que tem todas as licenças, todas as certificações nacionais e internacionais, que trabalha totalmente regulada. Então, para mim, para a minha sócia e para todas as pessoas, foi uma surpresa.
Cariani, em publicação nas redes sociais

Fábio Spinola Mota

Fábio Spinola Mota é empresário e foi preso no ano passado. Em novembro, Mota foi detido em outra operação da PF, a Operação Downfall, que investigou um esquema de "tráfico internacional e interestadual de drogas, com diversas ramificações no país". Ele deixou a cadeia semanas antes do início da Operação Hinsberg.

Agora, ele foi apontado como "amigo" de Cariani. Para a polícia, ele seria o intermediário de Cariani com o PCC, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Ele seria responsável, de acordo com a PF, por "esquematizar o repasse dos insumos à preparação de drogas."

Mota também seria um dos responsáveis por realizar depósitos em espécie na conta da Anidrol em nome da AstraZeneca, segundo a investigação.

O UOL não localizou as defesas de Roseli e Mota. O espaço segue aberto para manifestação.

Com Estadão Conteúdo

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