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Justiça manda soldado autista da PMDF ser reintegrada após expulsão

Polícia afirmou que soldado era "incapaz", mas Justiça discordou Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

27/03/2024 16h51Atualizada em 27/03/2024 16h51

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal mandou a Polícia Militar reintegrar uma soldado autista, que havia sido expulsa da corporação por possuir a condição.

O que aconteceu

Reintegração foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de segunda-feira (25). A Polícia Militar, porém, não confirmou se Gabriela Barros Belém voltou às suas atividades.

Justiça vê impedimento como ilegal. Transtorno do Espectro Autista não pode ser considerado uma "moléstia" e nem a impedir de trabalhar como policial, segundo a decisão.

Gabriela deve continuar trabalhando até a conclusão do processo. Em sua decisão, o desembargador João Egmont afirmou que Gabriela estava "sendo impedida de ter acesso ao cargo para a qual foi aprovada em concurso público".

Polícia afirmou que soldado era "incapaz". Após a conclusão do curso de formação, colegas teriam afirmado que Gabriela "apresentava fala excessiva, desconexa e descontextualizada, o que gerava desconforto". Ela foi expulsa da PMDF em setembro de 2023, embora a corporação tenha entendido que ela "não era inválida" ou apresentasse "alienação mental".

O UOL entrou em contato com a defesa de Gabriela e com a PMDF, mas não recebeu retorno. Este espaço segue aberto para manifestações.

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