Mulher denuncia psicólogo por suposta agressão em grupo de autoajuda no Rio
Do UOL, em São Paulo
17/06/2024 16h25Atualizada em 17/06/2024 16h31
Uma mulher afirma que foi agredida por um psicólogo durante uma reunião de autoajuda na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (14).
O que aconteceu
Em entrevista ao RJ1, da TV Globo, ela disse que a discussão começou porque ela levou uma cachorra, de apoio emocional, para a reunião. Em um encontro anterior, o psicólogo Gilmar Argileu teria falado contra a presença de animais nas reuniões.
Ela, que não quis se identificar, teria sido agredida na cabeça com uma garrafa de metal. Segundo a mulher, os dois frequentam o grupo de autoajuda há mais de 20 anos. "Eu perdi todo mundo da minha família, não tenho mais ninguém, e ela permanece comigo, ela é minha família", conta a suposta vítima, que foi quem sugeriu a permanência dos bichos no local.
A mulher ainda afirma que o suposto agressor levou "chumbinho" para a reunião. "Ele disse: 'Traz ela porque vou trazer chumbinho e vou matar sua cachorra, na frente de todo mundo'". Um vídeo exibido pelo RJ1 mostra o que seria o veneno espalhado embaixo de cadeiras.
Os membros do grupo de autoajuda votaram, neste domingo (16), para que Gilmar não participe dos encontros durante um ano, segundo o RJ1.
O registro de psicólogo dele consta como cancelado no site do Cadastro Nacional de Profissionais de Psicologia. O UOL tenta contato com Gilmar sobre a denúncia. Se houver resposta, o texto será atualizado.
A Polícia Civil informou apenas que o caso está sendo investigado. "Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos".