Tchau, friozão? Como ficam as temperaturas no fim de julho?
Do UOL, em São Paulo
16/07/2024 04h00
Depois de dias de frio intenso no começo do inverno, o restante do mês de julho deve ser de clima mais seco e quente na região centro-sul do país, segundo a MetSul.
O frio não vai embora totalmente, é inverno. As manhãs, noites e madrugadas terão um declínio gradual de temperatura, mas em uma proporção mais perto daquilo que é o esperado nesta época do ano.
Estael Sias, meteorologista
Como fica o tempo em alguns estados e capitais no centro-sul do Brasil.
Rio Grande do Sul. A segunda metade de julho não deve repetir o gelo das primeiras duas semanas do mês. Predominam temperaturas amenas, embora faça frio no período da noite. Cidades do oeste do estado podem ter dias de calor.
Santa Catarina e Paraná. Os dois estados devem repetir o comportamento do Rio Grande do Sul. Em Curitiba, as noites devem ser mais geladas nos próximos dias. Depois, o que predominará são temperaturas acima do normal para a época do ano.
São Paulo. A capital paulista deve ter um mês de julho semelhante ao de outros anos: à noite, temperaturas mínimas entre 11ºC e 13ºC. Durante o dia, os termômetros podem chegar a 25ºC.
Rio de Janeiro. A maioria dos dias da segunda metade de julho deve ter temperaturas agradáveis, já que a influência oceânica não projeta um período quente. Alguns poucos dias vão ser de calor.
Minas Gerais. Em Belo Horizonte, o tempo não vai ser muito diferente do já observado nas últimas semanas. Serão dias secos, com temperaturas mais baixas durante a noite. Durante o dia, os termômetros podem bater 25ºC.
Mato Grosso do Sul. As noites, que estavam mais frias, serão substituídas por madrugadas amenas e com temperatura mais elevada do que o considerado normal para a época do ano. De tarde, as temperaturas podem chegar a 30ºC, inclusive na capital Campo Grande.
Mato Grosso. A capital Cuiabá deve ter temperaturas muito altas nas próximas duas semanas, com máximas próximas a 35ºC —acima do esperado para o mês. O tempo, seco e quente, pode favorecer uma nova alta nas queimadas, inclusive no Pantanal.