Conteúdo publicado há 3 meses

Manicure achada morta em quintal foi assassinada pelo irmão, diz polícia

A manicure Andreza Schitini, 35, encontrada morta no quintal da própria casa, no bairro Vila São Cristóvão, em Tatuí (SP), foi assassinada pelo irmão. Essa é a conclusão da investigação da Polícia Civil de São Paulo.

O que aconteceu

O irmão da vítima foi preso nesta quarta-feira (21). O suspeito foi identificado como Edmilson Lima. A informação foi confirmada pelo delegado Igor Barros da Silva, em entrevista à Rádio Notícias Tatuí.

Segundo a polícia, o irmão da vítima confessou o crime em depoimento. O delegado explicou que Edmilson foi chamado para depor após a investigação apontá-lo como suspeito. Vítima foi encontrada enrolada em um cobertor no dia 9 de agosto, no quintal da própria casa. Andreza Schitini estava desaparecida desde a manhã de quarta-feira (7).

Inicialmente, a polícia acreditava que o crime teria sido cometido por algum ex-namorado. "A gente abordou cada uma dessas fontes, desde esse um possível policial que seria namorado, ao ex-namorado que talvez a estivesse ameaçando, a gente seguiu várias vertentes e foi analisado todas", explicou o delegado.

Câmera de segurança foi essencial na investigação. A vítima morava com os dois filhos, a mãe e dois irmãos. À polícia, todos afirmaram que não estavam em casa na hora em que ela foi morta. Mas a polícia descobriu que o suspeito do crime foi o único que permaneceu no local. "Inicialmente, demos a oportunidade para ele falar, só que tudo o que ele falou foi contrário do que a gente já tinha levantado", esclareceu Igor à rádio local.

Brigas por motivos financeiros motivaram o crime. Em depoimento, Edmilson alegou que ele e a vítima se desentenderam devido a contas que não foram pagas. "Ele disse que ele já estava bravo com ela há algum tempo, que a intenção seria só bater, mas que virou uma luta corporal e ele acabou praticando esganadura contra ela, e que ela morreu asfixiada".

Após perceber que a irmã estava morta, ele jogou o corpo no quintal, na beira de um riacho. "Ele arrastou o corpo, levou o próprio cobertor dela e a jogou na beira do Ribeirão, acreditando que a família pensaria que ela estava desaparecida". Corpo foi encontrado por policiais militares.

Irmão compartilhou publicações sobre o desaparecimento da vítima e participou do velório dela. "Ele ficou participando da comoção com a família, fazendo ligação, dizendo que estava preocupado justamente para não levantar suspeita", disse o delegado.

O caso foi registrado como feminicídio, destruição e subtração ou ocultação de cadáver. O corpo de Andreza foi enterrado no dia 10 de agosto, no Cemitério Municipal Cristo Rei.

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