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Presidente da Enel fala em 'normalidade' após apagão; 36 mil seguem sem luz

Do UOL, em São Paulo

17/10/2024 08h19Atualizada em 17/10/2024 09h22

Seis dias após o temporal, a Enel diz que restabeleceu a energia de todos os clientes que ficaram sem luz e abriram chamados entre sexta (11) e sábado (12) em São Paulo. Ainda restam, porém, 36 mil imóveis sem energia.

O que aconteceu

Presidente da Enel diz que retomou operação normal, mas moradores ainda relatam falta de energia após o temporal de sexta. Clientes em bairros como Parelheiros e Vila das Belezas dizem que continuam no escuro pelo 6º dia consecutivo.

Empresa contabiliza 36 mil pessoas sem energia, o que considera "próximo da normalidade". Lencastre afirmou que a quantidade de pessoas sem luz no momento oscila dentro do número padrão da empresa, que opera com 8,2 milhões de clientes no estado. Segundo Lencastre, essa conta é de registros de queda de energia feitos a partir de domingo (13).

Presidente diz que "poucas pessoas" continuam sem luz por causa do temporal de sexta. Lencastre diz que os casos serão tratados como prioridade. Essas pessoas teriam aberto chamado a partir de domingo (13), já que, segundo ele, todos os chamados anteriores a isso foram solucionados.

Nesse momento estamos com 36 mil clientes sem energia. Isso significa uma operação muito próxima da normalidade. Temos 8,2 milhões de clientes. Em uma operação, este número [de clientes sem energia] oscila em 36 mil ou um pouco mais.
Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo

Número real de pessoas afetadas pelo apagão foi de 3,1 milhões na capital e na região metropolitana. O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, diz que a empresa trabalhava com o número de 2,1 milhões porque algumas residências tiveram a energia restabelecida em até quatro horas após o apagão. "Isso aconteceu porque a gente tem tecnologia na rede, capaz de remanejar o fluxo de energia e fazer esse restabelecimento de maneira automática e, algumas vezes, remota".

Anúncio foi feito no último dia do prazo dado pela Senacon para o restabelecimento da energia no estado. A Enel foi notificada pelo órgão na segunda-feira (14), segundo o secretário Wadih Damous.

Previsão de mais chuvas em São Paulo coloca autoridades em alerta. A Prefeitura de SP diz que tem um plano de contingência após a Defesa Civil alertar para a chance de temporal amanhã (18). "Ainda não temos a confirmação pelo CGE de que terá, como foi colocado por algumas pessoas, a quantidade de chuva e de ventos [do registrado anteriormente] para sexta e sábado", afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB). "Mas estão todos de plantão".

Novas chuvas no próximo fim de semana

Novo temporal deve atingir a capital entre a sexta e o sábado. Segundo Lencastre, pouco menos de 2,5 mil funcionários estão mobilizados para responder a possíveis ocorrências como as da sexta.

Número de mobilizados é menor do que o que trabalharam nos reparos desta semana. Equipes de outras concessionárias voltarão para suas bases. Expectativa é de que 400 funcionários de outras concessionárias voltem para suas bases, assim como eletricistas da Enel no Ceará e no Rio de Janeiro.

A gente vai ter o contingente igual ao que tínhamos antes, mas sem as equipes de fora", afirmou o presidente. Sabemos que vem chuva no próximo fim de semana e queria dizer que não estamos desmobilizando a nossas equipes, mesmo chegando em uma situação de normalidade. Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo

Falta de energia em SP

Ventos mais fortes desde 1995. A tempestade que atingiu São Paulo na sexta-feira (11) deixou ao menos sete pessoas mortas na Grande São Paulo. Os ventos, que ultrapassaram 107 km/h, foram os mais fortes em três décadas, segundo a Defesa Civil.

Na capital, zona sul foi área mais afetada. Moradores da Vila Prel, que já tinham passado três dias sem luz no apagão de 2023, ficaram desabastecidos da sexta até a madrugada da terça-feira.

Cotia, São Bernardo do Campo e Taboão da Serra também foram afetadas. Segundo a Enel, equipes do Ceará e do Rio de Janeiro foram enviadas para auxiliar nos reparos. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que outras concessionárias também foram acionadas para ajudar a empresa.

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