Pastor é preso por estupro de vulneráveis dentro de igreja em Pernambuco

Um pastor de 67 anos foi preso por suspeita de abusar sexualmente de fiéis vulneráveis dentro da igreja em que pregava, em Palmares, na mata sul de Pernambuco, na terça-feira (5).

O que aconteceu

Líder religioso supostamente praticava o crime há alguns anos e foi alvo de investigação após a denúncia de uma vítima, segundo a Polícia Civil de Pernambuco. Ele teve a prisão preventiva autorizada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Palmares e foi detido no bairro Santa Luzia.

Jovem que denunciou o pastor relatou que era ameaçado para não expor os abusos sofridos. Conforme a investigação, o líder religioso ameaçava matar a vítima caso ele contasse para alguém ou denunciasse para a polícia a violência sofrida. Polícia diz que há outras vítimas além do jovem que registrou a ocorrência.

Supostos crimes eram praticados dentro da igreja em que o suspeito pregava. Ainda segundo a polícia, as vítimas eram pessoas com deficiência intelectual e idades entre 18 e 20 anos. Não foi informado se quando os abusos teriam começado se as vítimas eram menores de idade.

Pastor foi preso, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil da cidade e está à disposição da Justiça. Ele já passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida. Como o religioso não teve identidade divulgada, o UOL não conseguiu localizar sua defesa para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Como denunciar violência contra crianças e adolescentes

Denúncias sobre violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque 100 (inclusive de forma anônima), na delegacia de polícia mais próxima e no Conselho Tutelar de cada município.

Se for um caso de violência que a pessoa estiver presenciando, pode ligar no 190, da Polícia Militar, para uma viatura ir ao local. Também é possível se dirigir ao Fórum da Cidade e procurar a Promotoria da Infância e Juventude.

Quem não denuncia situações de perigo, abandono e violência contra crianças e adolescentes pode responder pelo crime de omissão de socorro, previsto no Código Penal. A lei Henry Borel também prevê punições para quem se omite.

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Funcionários públicos que se omitem no exercício de seus cargos, em escolas, postos de saúde e serviços de assistência social, entre outros, podem responder por crime de prevaricação.

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