PMs que invadiram casa e agrediram idosa em Barueri voltam às ruas
Onze dos 12 policiais militares envolvidos no caso da idosa agredida dentro da própria casa em Barueri, na Grande São Paulo, voltaram às ruas.
O que aconteceu
Apenas um policial continua afastado, informou a SSP (Secretaria de Segurança da São Paulo). "A Polícia Militar não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que infringem a lei e desobedecem aos protocolos estabelecidos pela Corporação".
PMs foram ouvidos pela Corregedoria, que investiga a conduta dos agentes. Imagens feitas pela família e da câmera corporal dos policiais foram analisadas.
Agressões começaram após jovem resistir a abordagem na porta de casa. O estudante Matheus Higino estava na calçada na noite de 4 de dezembro quando uma viatura da PM passou e o questionou sobre a procedência da moto.
Moto estava com documentação em atraso. Matheus contou ao UOL que começou a discutir com os policiais porque não deixaram ele retirar os acessórios do veículo. "Eu falei que tudo bem levar, mas que ia tirar os acessórios da moto, eu estava no meu direito de tirar os pertences".
PMs tentaram entrar na casa sem autorização da família. A tia de Matheus, a motorista Ana Paula Sena, tentou fechar o portão para proteger a família. "Alguns estavam descontrolados, iam entrando e batendo".
Família filmou as agressões. Os PMs usaram um cassetete para agredir a família. A idosa Lenilda Messias, de 63 anos, aparece com o rosto ensanguentado. O colunista do UOL Josmar Jozino mostrou que o tenente flagrado agredindo a senhora já fez uma poesia em homenagem aos idosos.
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