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Rogério Lisboa é reeleito prefeito em Nova Iguaçu (RJ)

Rogério Lisboa é reeleito prefeito de Nova Iguaçu - Divulgação
Rogério Lisboa é reeleito prefeito de Nova Iguaçu Imagem: Divulgação

Carolina Cunha

Colaboração para o UOL

15/11/2020 23h57Atualizada em 16/11/2020 01h03

O atual prefeito Rogério Lisboa (PP) foi reeleito em Nova Iguaçu, a maior cidade da Baixada Fluminense, com mais de 800 mil habitantes e uma das mais importantes para a economia do Estado do Rio de Janeiro.

Com 100% das urnas apuradas, Lisboa obteve 62,10% dos votos.

Desde o início da campanha, Lisboa, 53, liderou as pesquisas de intenção de votos com ampla vantagem sobre seus principais adversários, o Delegado Carlos Augusto (PSD) e Max Lemos (PSDB).

O candidato foi eleito pela coligação "Fé, Trabalho e Humildade", chapa majoritária com 11 partidos (PV, PSL, PMB, PP, DEM, Avante, PDT, MDB, PL, Cidadania, Patriota e Pros).

Apesar do favoritismo, Lisboa chegou a ter sua candidatura ameaçada. Em outubro, o Tribunal Regional Eleitoral havia indeferido seu registro de candidato, alegando irregularidades na ata da coligação, devido à ausência de informações e documentos exigidos. A coligação apresentou recurso e a campanha foi deferida.

Outra polêmica foi a escolha do vice-prefeito, disputada pelos partidos de chapa. Lisboa costurou um forte arco de aliança e demorou a apresentar o vice. Com isso, perdeu aliados, como Carlos Augusto, que lançou candidatura própria pelo PSD. Ao final, o escolhido a vice foi o deputado federal Juninho do Pneu (DEM).

A campanha do atual prefeito também teve o apoio dos deputados federais Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP) e Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, além de André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio.

Advogado, Lisboa está na política desde 1992. Foi eleito por três vezes vereador de Nova Iguaçu, entre os anos de 1992 a 2006, além de deputado federal (2006) e deputado estadual. Em 2016, pelo PR, o candidato ganhou a eleição à prefeitura de Nova Iguaçu com mais de 200 mil votos.

Em 2019, a chapa com a qual Lisboa venceu a eleição foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral por abuso de poder econômico e caixa 2, mas ele continuou no cargo graças a uma liminar.

Na campanha de 2020, o candidato defendeu as ações realizadas em sua gestão como a organização das contas municipais e a reforma do Hospital da Posse, principal hospital público da Baixada Fluminense. Ele prometeu ainda investir em obras de infraestrutura e na segurança pública.

Umas das principais críticas dos seus adversários é a de que Lisboa investe mais no centro, com pouco foco nas periferias.