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Colégio de Ética do PSDB se reúne para decidir expulsão de tucano pró-Nunes

Fernando Alfredo (PSDB) é ex-presidente do partido em São Paulo Imagem: Mathilde Missioneiro/Folhapress

Do UOL, em São Paulo*

29/07/2024 18h47Atualizada em 29/07/2024 18h47

O Colégio de Ética do PSDB está reunido nesta segunda-feira (29) para analisar o pedido de expulsão do ex-presidente do partido em São Paulo, Fernando Alfredo.

O que aconteceu

Dois pedidos de expulsão contra Alfredo foram feitos ao PSDB. Os documentos foram entregues antes da convenção que referendou a candidatura do apresentador José Luiz Datena (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.

Uma das representações cita comentário considerado homofóbico do ex-presidente municipal. Na conversa, Alfredo teria afirmada que uma máscara rosa seria uma homenagem ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que é gay.

Os opositores ao tucano citam que Alfredo teria se recusado a entregar as chaves do diretório municipal quando deixou o comando do partido. "A atitude infantil do representado está acarretando enormes prejuízos ao PSDB, dentre os quais a impossibilidade de se comunicar de forma plena com a rede de filiados", diz trecho do documento.

Procurado, Alfredo disse que não teve "acesso ou conhecimento sobre qualquer processo disciplinar no âmbito nacional". Ele afirma que uma decisão seria injusta e ilegítima.

Convenção sob protestos

A convenção sábado (27) ficou marcada por protestos da ala que Alfredo faz parte. Ele e outros tucanos defendem que o partido apoiasse o pré-candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB).

Militantes usaram camisetas com a frase "respeitem a nossa história" durante convenção e tentaram invadir o auditório. O ex-presidente foi proibido de entrar no local por seguranças do PSDB.

Em seu discurso, Datena criticou o protesto. "Quem financiou essa gente toda aí fora? De onde vem o dinheiro? Quem deu dinheiro para o carro de som, para baderneiro?", questionou.

O apresentador disse que "precisa de provas", mas que o atual prefeito pode ser o responsável pelo protesto. Ele chamou Nunes de "prefeito com pés de barro" que "financiou esses camisas pretas, relembrando o nazifascismo".

*Com informações do Estadão

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