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Casa Branca destaca em redes sociais frequência com que planos de saúde são cancelados nos EUA

625, número de pessoas que perderam o plano de saúde por hora nos EUA em 2009 - Divulgação/Casa Branca
625, número de pessoas que perderam o plano de saúde por hora nos EUA em 2009 Imagem: Divulgação/Casa Branca

Do UOL Notícias

Em São Paulo

11/03/2010 17h32

A Casa Branca destacou nesta quinta-feira (11) em seus canais oficiais na internet que, em média, 625 pessoas perderam seu plano de saúde por hora nos Estados Unidos no último ano.

Isso significa que cerca de 15 mil pessoas perderam sua cobertura a cada dia no país - uma questão agravada pelo aumento do desemprego no ano passado, segundo os autores da pesquisa citada pela Casa Branca.

A informação faz parte da campanha online iniciada há três dias pelo governo de Barack Obama para divulgar a “urgência” de uma reforma no sistema de saúde dos Estados Unidos.

A cada dia, a iniciativa “a reforma da saúde em números” exibe uma cifra diferente no site oficial da Casa Branca e nos perfis do governo em redes sociais virtuais, como o Twitter, o Facebook e o MySpace.

O primeiro número foi 1.115, que indica em dólares a média de quanto custou por mês um plano de saúde premium familiar privado nos Estados Unidos em 2009, segundo pesquisa da Kaiser Family Foundation.

Ontem, o governo divulgou a cifra 8, explicando que a cada minuto oito pessoas são discriminadas de alguma forma pelas companhias de planos de saúde em função das chamadas “condições preexistente”.

“Nesta semana – em um esforço para colocar em perspectiva o debate sobre reforma da saúde do último ano – estamos lançado ‘reforma da saúde em números’, uma campanha online que usará cifras-chave, como 1.115, para chamar a atenção sobre por que não podemos esperar mais pela reforma”, anuncia o site.

A reforma da saúde é um dos maiores objetivos políticos internos do governo de Barack Obama. Após a aprovação de diferentes versões do projeto no Senado e na Câmara, a reforma foi emperrada pela falta de consenso sobre até onde o Estado pode controlar e regular os planos de saúde privados, e quão abrangente deve ser a versão pública da cobertura médica.