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BP diz que custos com vazamento já atingem US$ 1,43 bilhão; Obama e Cameron vão conversar sobre acidente

Fotógrafo mergulha para tirar fotos submarinas no litoral de Venice, na Louisiana; <b>VEJA MAIS</b> - Eric Gay/AP
Fotógrafo mergulha para tirar fotos submarinas no litoral de Venice, na Louisiana; <b>VEJA MAIS</b> Imagem: Eric Gay/AP

Do UOL Notícias*

Em São Paulo

10/06/2010 09h37

A BP (British Petroleum), do Reino Unido, anunciou nesta quinta-feira (10) que os esforços para conter o vazamento de petróleo provocado pela explosão de uma de suas plataformas no golfo do México há mais de um mês já custam US$ 1,43 bilhão. O valor inclui os custos com contenção de vazamento, as subvenções aos Estados atingidos, além do pagamento de reclamações e custos federais aos Estados Unidos.

Trata-se do pior vazamento de petróleo na história dos EUA, superando o acidente de 1989 com o navio Exxon Valdez no Alasca. Os milhões de litros de óleo já derramados estão causando graves prejuízos ambientais e econômicos.

A BP acrescentou desconhecer os motivos que justifiquem a queda de quase 16% das ações do grupo em Wall Street na quarta-feira. Nesta quinta, pela manhã, a cotação da BP chegou a cair 15% na bolsa de Londres. Os investidores temem que o governo americano imponha elevadas sanções à empresa por causa do vazamento de óleo no Golfo do México.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem que a empresa deveria se encarregar dos subsídios pagos aos funcionários que tiveram que parar de trabalhar por conta do vazamento.

Obama deve conversar por telefone no fim de semana com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre a empresa do Reino Unido que provocou o vazamento que atinge a costa norte-americana.

Investigação

O FBI e outros órgãos americanos estão investigando o vazamento. "Se encontrarmos evidências de comportamento ilegal, seremos incisivos em nossa resposta," disse o secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, na semana passada, após reunião com procuradores federais e estaduais em Nova Orleans.

A BP promete cooperar com as investigações.
 

 

* Com agências internacionais