Processo para acabar com vazamento no golfo do México começa em uma semana, afirma almirante
O almirante da Guarda Costeira norte-americana Thad Allen, número um do governo dos EUA nas atividades de controle do vazamento de petróleo no golfo do México, afirmou nesta segunda-feira (26) que a BP (antiga British Petroleum) inicia o processo para acabar definitivamente com o vazamento em uma semana.
A fase final para acabar com o derramamento, que já é o maior desastre da história dos EUA, deve ser divida em duas fases. A primeira, que deve começar no próximo dia 2 de agosto, consiste em jogar lama e cimento no topo do poço com problemas.
Leia também
- Cineasta Oliver Stone é acusado de antissemitismo
- Deportação de imigrantes aumenta no governo Obama, diz "Washington Post"
- Índios liberam todos os reféns no MT e negociam plano contra danos causados por hidrelétrica
- "Quem sofre com sanções é o povo", diz Amorim sobre questão iraniana
- Mais no UOL Notícias
A segunda parte, prevista para iniciar em 7 de agosto, é quando as equipes da BP colocarão lama e cimento nas áreas mais profundas do poço.
Segundo a BP, dependendo da forma em que os trabalhos avançarem, a fase final da contenção do petróleo pode levar dias.
Hoje a Casa Branca advertiu a BP de que a eventual substituição do executiv-chefe da empresa, Tony Hayward, em nada muda sua obrigação de limpar o petróleo derramado na região do golfo do México e indenizar as vítimas do desastre ambiental.
Para o porta-voz a Casa Branca, Robert Gibbs, a eventual saída do presidente da petroleira não deve interferir nos trabalhos. "O que é certo é que a BP não pode nem deve deixar o golfo sem cumprir com sua responsabilidade de fechar o poço, limpar os estragos causados (pelo óleo derramado) e indenizar os que foram prejudicados", destacou.
Em Londres, a imprensa anunciou como iminente a partida de Hayward, centro de críticas por sua gestão da resposta da empresa à explosão que, no dia 20 de abril, matou 11 operários da BP na plataforma Deepwater Horizon, no litoral da Louisiana.
Em um breve comunicado à Bolsa de Londres na manhã desta segunda-feira, a British Petroleum (BP ) diz que "tomou nota de especulações na imprensa do final de semana sobre possíveis mudanças da direção e a carga que representam os custos da maré negra no Golfo do México".
Se as notícias se confirmarem, o diretor da BP, que trabalha para o grupo há 28 anos, tem direito a um ano de salário --ou seja, mais de um milhão de libras (cerca de R$ 2,7 milhões)--, ao que se soma uma bonificação anual de mais de dois milhões de libras e uma aposentadoria de 600.000 libras por ano.
Segundo a rede “BBC”, ele deve ser substituído pelo americano Bob Dudley, que em junho já havia assumido a direção efetiva das operações do grupo petroleiro contra a maré negra no golfo do México, até então comandada por Hayward.
*Com informações de agências internacionais
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.