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Saldo do terremoto no Haiti é de 220 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados

Renata Giraldi

Da Agência Brasil<br>Em Brasília

12/01/2011 07h38

  • Arraste a barra e veja a área da periferia de Porto Príncipe, antes e depois do terremoto

  • Rua em frente a um hospital em Porto Príncipe no dia do terremoto e, depois, no último dia 6

No ano passado, em 12 de janeiro, um terremoto de 7.3 graus na escala Richter atingiu, por volta das 16h30, a maior parte do Haiti. Houve ainda dois tremores secundários, de 5.9 e 5.5 graus, depois do primeiro terremoto. Cerca de 220 mil pessoas morreram e 1,5 milhão ficou desabrigado. No terremoto morreram a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e 18 militares brasileiros.

A reorganização do Haiti foi resultado de uma ação coordenada pelos Estados Unidos e a comunidade internacional. Poucos dias depois do terremoto, um ciclone extratropical provocou enchentes no país. No final de 2010, o furacão Tomas atingiu o país matando pelo menos 20 pessoas e gerando mais enchentes e deslizamentos de terra.

Ao longo do ano passado foram inúmeras as reuniões de emergência convocadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU) na tentativa de buscar soluções para o Haiti. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ao Haiti e ficou impressionado com o que viu. Segundo ele, o ideal era a concessão de perdão da dívida externa do país.

Ao assumir o governo no dia 1º, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o Brasil se unirá a Cuba para combater a epidemia de cólera no Haiti. De acordo com ela, o Haiti está na lista de prioridades da política externa brasileira.