Obama diz que EUA e Brasil estudam ampliar duração de vistos
Em uma breve reunião com empresários brasileiros no Palácio Itamaraty, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado (19) que estuda junto da colega Dilma Rousseff a ampliação de vistos para os dois países. A concessão costumava até recentemente ser de cinco anos e foi ampliada para dez anos.
O americano repetiu comentários de seu pronunciamento no Palácio do Planalto e citou dificuldades de seu país em incrementar o comércio entre os dois países em curto prazo. “Estamos saindo de uma recessão”, afirmou, "mas é do nosso interesse em longo prazo fortalecer os laços entre as duas maiores economias no continente”.
Veja declaração de Obama sobre vistos
Dilma estava ao lado de Obama, junto dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Antonio Palocci (Casa Civil). Os empresários, todos líderes importantes em multinacionais brasileiras que operam nos EUA, não fizeram perguntas ao americano até o momento em que a imprensa teve acesso ao encontro privado.
O presidente americano citou o Brasil como “um importante participante” do mercado global de energia, por conta das descobertas do petróleo do pré-sal. No Palácio do Planalto, ele já tinha comentado sobre a disposição de se tornar um grande cliente do país nessa área.
Além de comércio, Obama voltou a falar sobre as Olimpíadas de 2016. “Lula ganhou essa”, disse o americano, referindo-se à disputa em que o Rio de Janeiro ganhou o direito de sediar os Jogos, batendo Madri, Tóquio e Chicago – base eleitoral do presidente dos EUA.
Obama também apostou na rodada de Doha de negociações comerciais. “Precisamos dar-lhe um grande impulso”, afirmou. O Brasil, como membro do G20 – grupo de países em desenvolvimento – e a Índia foram dois dos principais adversários das propostas americanas para concluir a iniciativa.
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