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Homem mata quatro pessoas e depois comete suicídio no Arizona

Investigadores chegam na cena do crime em Yuma, Arizona. Um homem de 73 anos matou cinco pessoas e depois se matou - The Yuma Daily Sun, Randy Hoeft/AP
Investigadores chegam na cena do crime em Yuma, Arizona. Um homem de 73 anos matou cinco pessoas e depois se matou Imagem: The Yuma Daily Sun, Randy Hoeft/AP

Do UOL Notícias*

Em São Paulo

02/06/2011 21h01

Um homem de 73 anos matou a tiros o advogado de sua ex-mulher no processo de divórcio e outras quatro pessoas em diferentes pontos no condado de Yuma, no Estado americano do Arizona e depois cometeu suicídio.  O advogado foi morto enquanto retirava seus pertences do escritório, já que hoje seria o seu último dia de trabalho.

O atirador foi identificado pela polícia como Carey Hal Dyess.  Segundo os investigadores, o primeiro tiroteio teria ocorrido pela manhã, no horário local.

A polícia recebeu a primeira ligação às 5h da manhã, no horário local, em referência a uma mulher que teria levado quatro tiros no rosto, de acordo com o jornal "The Yuma Daily Sun". A segunda ligação sobre outro tiroteio foi recebida pela polícia às 9h da manhã. Ao chegar ao local indicado, a polícia encontrou o corpo de uma mulher.

Depois, às 9h21, a polícia atendeu a outro chamado, em uma das principais avenidas de Yuma, onde Dyess teria entrado em um escritório e atirado em um homem, identificado como o advogado de sua ex-mulher. Na sequência, outros dois tiroteiros foram reportados.

Ao todo, segundo as autoridades, Dyess teria matado quatro pessoas. Os corpos de duas delas, de um homem e de uma mulher, foram encontrados dentro de uma pequena casa na cidade de Wellton. O corpo do suspeito foi encontrado dentro do carro, em outro local, também em Wellton, a 40 quilômetros de Yuma.

A mulher ferida no rosto está em estado grave e foi levada para o hospital de Phoenix. A polícia ainda não identificou as vítimas e ainda não sabe o que levou o atirador a matá-las.

Jerrold Shelley representava a ex-mulher de Dyess no processo de divórcio do casal. Além disso, Shelley era um dos advogados de um grupo de jovens que estava processando a arquidiocese de Tucson, também no Arizona, acusando um padre de tentar abusar sexualmente dos garotos quando eles ainda eram menores de idade.

Dyess estava envolvido em dois processos, um em Yuma e outro em Wellton. Com relação à ex-mulher, depois de um episódio em 2006, a justiça emitiu uma ordem de restrição contra ele.

Por precaução, as autoridade fecharam escolas do condado e os edifícios do Governo, mas os locais voltaram a funcionar normalmente horas depois.

O major Al Krieger disse que o tiroteio foi uma tragédia. Amigos de Shelley lamentaram a morte do advogado, descrito como trabalhador e dedicado à comunidade. Mais informações sobre o caso ainda não foram divulgadas.

*Com informações da Associated Press