Cinzas do vulcão Puyehue darão a volta ao mundo; voos voltam à normalidade
O diretor do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Semageomin) do Chile, Enrique Valdivieso, afirmou que o complexo vulcânico referente ao Puyehue perdeu a estabilidade. Segundo ele, a tendência é que a nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue, que entrou em erupção no último dia 4, dê “uma volta ao mundo".
"A nuvem desloca-se a uma velocidade bastante alta e assim continuará”, afirmou Valdivieso. “[Anteontem, 13] tivemos colunas baixas de 4,5 a 5 quilômetros", acrescentou o especialista. “[Terça-feira (14)] registramos maior instabilidade, com uma média de 6 abalos por hora, apesar de ser um fenômeno normal [no contexto da erupção]”, disse.
Valdivieso sobrevoou o complexo vulcânico em várias ocasiões e afirmou que por causa da possibilidade de novas erupções está mantido o alerta vermelho de número seis nos municípios de Futrono, Lago Ranco, Río Bueno e Puyehue, no Sul do Chile. Ele compara a situação ao que ocorreu em 1960.
Localizado no Anel de Fogo do Pacífico, o Chile tem 2.085 vulcões, dos quais cerca de 125 são geologicamente ativos e aproximadamente 60 tiveram algum tipo de atividade eruptiva nos últimos 450 anos. O Anel de Fogo, próximo ao Pacífico, é responsável pela intensa atividade vulcânica e sísmica na região.
Situação dos voos
Desde a tarde de terça-feira, as companhias aéreas retomaram os voos para Buenos Aires, Rosário e Montevidéu. As partidas haviam sido cancelados devido à nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue.
Nesta quarta-feira (15), apenas alguns voos da Aerolíneas Argentinas com destino ao Aeroparque Jorge Newberry apresentam problemas já que o aeroporto ficará fechado até as 11h.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a nuvem de cinza vulcânica sobre o território brasileiro teve sua intensidade sensivelmente diminuída e agora está restrita à uma estreita faixa que se estende desde a capital argentina até Florianópolis (SC), passando pelas cidades gaúchas de Santa Maria, Bagé e Porto Alegre.
De acordo com o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), a concentração de cinzas residuais encontra-se abaixo da altitude utilizada pelas aeronaves comerciais ficando a menos de 800 metros do solo.
*Com informações da Agência Brasil
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