Cinzas do vulcão chileno voltam a provocar o cancelamento de voos na Argentina e Uruguai

As cinzas do vulcão chileno Puyehue voltaram a atrapalhar o espaço aéreo argentino, obrigando as companhias aéreas LAN Argentina, Aerolíneas Argentinas e Austral a cancelarem dezenas de voos programados para decolar do aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, nesta terça-feira (26). No Uruguai, pelo menos 15 voos também foram cancelados devido às cinzas.

Segundo a Aeroportos Argentina 2000, órgão da aviação civil argentina, os voos no país não devem ser retomados até a manhã desta quarta-feira (27).

A Aerolíneas, que suspendeu seus voos programados até as 18h, informou que os passageiros podem obter mais informações no site (www.aerolineas.com), na página de Reprogramação de Voos, ou pelo call center (0810-222-86527).

Já a LAN, que não opera desde as 12h, disse que vai reavaliar o cenário no início da noite para decidir se retoma ou não os voos, segundo informações do jornal "Clarín".

Os passageiros com viagem marcada pela companhia na Argentina podem consultar a situação dos voos no site www.lan.com ou pelo telefone 0810-9999-526. Os voos cancelados pela LAN tinham como destino Ushiaia, Mendonza, San Juan, Salta, Córdoba, Iguazú e Bahia Branca. Ainda segundo o "Clarín", um voo da LAN com origem em São Paulo também foi cancelado.

"A situação permanecerá por todo o dia, a nao ser que os ventos dispersem a nuvem", informou a página Aeroportos Argentina 2000

No Uruguai, ao menos 15 voos foram cancelados, segundo informações do site do aeroporto de Carrasco, que serve a Montevidéu, sendo seis eram decolagens com destino a Buenos Aires, Santiago e Brasília, e nove pousos, todos desde Buenos Aires, com exceção de um com origem em Belo Horizonte.

O sistema meteorológico do Aeroporto de Carrasco, onde a média diária é de 100 voos, confirmou à AFP a presença de cinzas vulcânicas no sul, oeste e parte do leste do Uruguai.

As cinzas expelidas pelo complexo vulcânico Cordón Caulle, no Chile, vêm atrapalhando as operações aéreas na Argentina, Uruguai, Chile e Brasil desde o início de junho.

*Com informações de agências internacionais