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Dilma parabeniza Chávez e diz que eleições na Venezuela são "exemplares"

Dilma Rousseff se encontrou com o presidente Venezuelano Hugo Chávez no último mês de julho - Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff se encontrou com o presidente Venezuelano Hugo Chávez no último mês de julho Imagem: Roberto Stuckert Filho/PR

Do UOL, em Brasília

08/10/2012 18h40Atualizada em 08/10/2012 18h48

A presidente Dilma Rousseff telefonou nesta segunda-feira (8) para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para parabenizá-lo pela vitória nas eleições presidenciais ocorridas neste domingo. Segundo nota divulgada pela Presidência da República, no telefonema, que durou 15 minutos, Dilma elogiou o processo de votação na Venezuela, que, segundo ela, representou um processo democrático exemplar.

Chávez foi reeleito no domingo (7) para um terceiro mandato de seis anos, com com 54,42% dos votos, e deve ficar no poder até 2019. Chávez recebeu 7,4 milhões de votos e fica no cargo até 2019. Seu principal opositor, Henrique Capriles Radonski, ficou com 6,1 milhões de votos, 44,9% do total. No país, o voto não é obrigatório, mas 80% dos 18,8 milhões de eleitores compareceram às urnas.
 
A presidente disse a Chávez que o Brasil está pronto a colaborar com a Venezuela para a construção de uma América do Sul mais justa e igualitária, mediante o fortalecimento dos mecanismos de aproximação bilateral e integração regional, tais como o Mercosul, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac).
 
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, disse que o momento é de celebração da democracia também no Brasil, lembrando as eleições para prefeitos e vereadores que ocorreram também no domingo em todo país.
 
Ao lado do ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno Charme, com quem se encontrou no Rio, Patriota destacou “a lisura” das eleições na Venezuela, lembrando que houve reconhecimento do resultado das urnas “sem questionamento”. Ao contrário do que ocorreu em pleitos anteriores, desta vez, a oposição a Chávez não reclamou de fraude.