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Mulher busca ajuda a pé após sobreviver a acidente aéreo no Alasca, nos EUA

Avião ficou completamente destruído após cair em um pequeno vilarejo no Alasca (EUA) - Alaska State Troopers/AP
Avião ficou completamente destruído após cair em um pequeno vilarejo no Alasca (EUA) Imagem: Alaska State Troopers/AP

Do UOL, em São Paulo

02/12/2013 09h43

Uma mulher de 25 anos sobreviveu à queda de um avião no Alasca (EUA), na sexta-feira (29), e ainda teve forças para caminhar até a cidade mais próxima do acidente e buscar ajuda aos outros tripulantes. As informações são da “CNN”.

O avião onde Melanie Coffee estava caiu em uma parte remota do Alasca em uma noite escura e de nevoeiro. Ao todo, dez pessoas estavam a bordo.

Após a queda da aeronave, Melanie conseguiu fazer uma ligação pedindo ajuda, mas achar o avião naquelas condições seria uma missão quase impossível.

A jovem, então, conseguiu caminhar até a vila de St. Mary, onde encontrou um grupo de 50 pessoas. Ela os guiou a pé até o local do acidente.

Infelizmente, para quatro pessoas, incluindo o filho de cinco meses de Melanie, a ajuda chegou tarde demais. Eles morreram por causa dos ferimentos.

Alguns sobreviventes estavam gravemente feridos, com fraturas múltiplas. Segundo o paramédico Clifford Dalton, Melanie foi uma heroína e, se não fosse por sua rápida ação, outras pessoas certamente teriam morrido.

As autoridades investigam o que teria levado o voo 1453 da Hageland Aviation a cair.

"A Hageland está trabalhando para reunir informações a fim de responder às perguntas e fazer o que puder para aliviar o sofrimento das pessoas envolvidas no acidente. Como empresa familiar, esta é uma tragédia indescritível para nós", disse o presidente da empresa, Jim Hickerson, na página do Facebook da Hageland .

As autoridades disseram que Wyatt Coffee, 5 meses, o piloto Terry Hanson, 68, Richard Polty, 65, e Rose Polty, 57, morreram no acidente.

Quatro pessoas foram internadas em estado estável e passam bem.

Melanie Coffee passa bem, mas, segundo a porta-voz do hospital onde foi tratada, não quer dar entrevistas.