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Família diz que filha de advogado do caso Bruno cometeu suicídio no Panamá

Graziella era professora de artes marciais e estudava psicologia no país, curso no qual iria se graduar no final de dezembro - Reprodução
Graziella era professora de artes marciais e estudava psicologia no país, curso no qual iria se graduar no final de dezembro Imagem: Reprodução

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

18/07/2014 10h49

Familiares da mineira Graziella Cavalcante Vieira Lima, 37, encontrada morta dentro de apartamento na Cidade do Panamá, afirmaram na quinta-feira (17) que a mulher cometeu suicídio. Eles usaram postagens no Facebook para fazer o comunicado.

Graziella é filha do advogado José Arteiro Cavalcante, que atuou como assistente de acusação no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

Inicialmente, uma irmã mais nova de Graziella havia informado que a família, residente em Belo Horizonte, estaria suspeitando da participação de um ex-namorado da vítima no caso, sendo que as investigações seriam feitas neste sentido pelas autoridades locais.

No entanto, o advogado, que se deslocou para a Cidade do Panamá, postou uma mensagem nesta quinta-feira (17). “Conforme afirmado hoje, minha filha Graziella Cavalcante não foi assassinada. As marcas (encontradas no corpo dela) não são de violência e sim de sua própria luta pela vida. Peço a todos que resguardem esse momento da família”, afirmou.

Anteriormente, a irmã de Graziella, Aline Cavalcante Paixão, havia publicado outro texto na página usada pelo pai e na qual também explicou o que ocorreu com a irmã.

“Bom dia! A minha irmã Graziella Cavalcante Vieira não foi vítima de assassinato, conforme divulgado erroneamente pela imprensa. A causa da morte foi suicídio”, escreveu. “Obrigada a todos pelas orações e ela já está ao lado de Deus e pra sempre no coração de quem a amava.”

Outra mensagem, postada nesta sexta-feira (18), informa que serão realizadas sete missas, com intervalos de uma semana, em uma igreja da capital mineira, em homenagem a Graziella.

Relembre o caso

De acordo com a família, a informação inicial repassada aos parentes dava conta de o corpo ter sido localizado pela polícia no dia 9 deste mês, já em processo de decomposição e apresentando sinais de violência.

Graziella era professora de artes marciais e estudava psicologia no país, curso no qual iria se graduar no final de dezembro. O advogado e outras duas filhas embarcaram na sexta-feira (11) para o Panamá, onde acompanharam as investigações sobre o caso.

Amanda Lima, meia-irmã de Graziella, havia dito ao UOL que o último contato de Graziella com a família tinha sido  no início deste mês."Ela conversou com o meu pai e estava tudo normal, pelo que ele me contou. Na quarta-feira, uma prima nossa ligou de Nova York e contou que ela tinha morrido", disse.