Família diz que filha de advogado do caso Bruno cometeu suicídio no Panamá
Familiares da mineira Graziella Cavalcante Vieira Lima, 37, encontrada morta dentro de apartamento na Cidade do Panamá, afirmaram na quinta-feira (17) que a mulher cometeu suicídio. Eles usaram postagens no Facebook para fazer o comunicado.
Graziella é filha do advogado José Arteiro Cavalcante, que atuou como assistente de acusação no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.
Inicialmente, uma irmã mais nova de Graziella havia informado que a família, residente em Belo Horizonte, estaria suspeitando da participação de um ex-namorado da vítima no caso, sendo que as investigações seriam feitas neste sentido pelas autoridades locais.
No entanto, o advogado, que se deslocou para a Cidade do Panamá, postou uma mensagem nesta quinta-feira (17). “Conforme afirmado hoje, minha filha Graziella Cavalcante não foi assassinada. As marcas (encontradas no corpo dela) não são de violência e sim de sua própria luta pela vida. Peço a todos que resguardem esse momento da família”, afirmou.
Anteriormente, a irmã de Graziella, Aline Cavalcante Paixão, havia publicado outro texto na página usada pelo pai e na qual também explicou o que ocorreu com a irmã.
“Bom dia! A minha irmã Graziella Cavalcante Vieira não foi vítima de assassinato, conforme divulgado erroneamente pela imprensa. A causa da morte foi suicídio”, escreveu. “Obrigada a todos pelas orações e ela já está ao lado de Deus e pra sempre no coração de quem a amava.”
Outra mensagem, postada nesta sexta-feira (18), informa que serão realizadas sete missas, com intervalos de uma semana, em uma igreja da capital mineira, em homenagem a Graziella.
Relembre o caso
De acordo com a família, a informação inicial repassada aos parentes dava conta de o corpo ter sido localizado pela polícia no dia 9 deste mês, já em processo de decomposição e apresentando sinais de violência.
Graziella era professora de artes marciais e estudava psicologia no país, curso no qual iria se graduar no final de dezembro. O advogado e outras duas filhas embarcaram na sexta-feira (11) para o Panamá, onde acompanharam as investigações sobre o caso.
Amanda Lima, meia-irmã de Graziella, havia dito ao UOL que o último contato de Graziella com a família tinha sido no início deste mês."Ela conversou com o meu pai e estava tudo normal, pelo que ele me contou. Na quarta-feira, uma prima nossa ligou de Nova York e contou que ela tinha morrido", disse.
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