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Ataque ao metro de Santiago foi 'ato covarde', diz presidente do Chile

Do UOL, em São Paulo

08/09/2014 19h18

A presidente do Chile Michelle Bachelet classificou como “ato covarde” o atentado a bomba no metrô de Santiago, capital do país, na tarde desta segunda-feira (8).

Durante visita à clínica Las Condes, onde três das dez vítimas do ataque estão internadas, ela afirmou que irá aplicar “todo o peso da lei” para processar e punir os terroristas. Nenhuma das vítimas do ataque corre risco de morte.

“Este é um dos atos mais covardes, porque tem como objetivo criar medo na população”, afirmou. Bachelet também criticou a atual lei antiterrorista do país: “Para poder aplica-la é preciso provar que a intenção do ataque era gerar temor, e isso pode ser difícil de afirmar. Por isso estamos trabalhando para fazê-la mais eficiente”.

A presidente afirmou que, apesar do ataque, o Chile é um país seguro. "Foi um ato terrorista, mas dizer que existe terrorismo no nosso país seria um exagero", afirmou.

O atentado

A explosão de uma bomba em um restaurante localizado em uma galeria de compras ligada à estação de metrô Escuela Militar feriu ao menos dez pessoas .

"Às 14h um artefato explosivo foi detonado no centro (mini-shopping center) ao lado da estação de metrô, e no momento as investigações estão sendo feitas para determinar a origem", afirmou Mario Rozas, chefe de comunicação da polícia.

Duas pessoas ficaram gravemente feridas, afirmou um bombeiro, enquanto outras sofreram perdas de audição. Autoridades presentes no local da explosão disseram que um dos feridos era argentino.