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Irmãs adotadas separadamente se conhecem durante aula em NY

Katy Olson (e) e Lizzie Valverde, irmãs biológicas adotadas por famílias diferentes há mais de 30 anos, em uma sala de aula na Universidade de Columbia --onde as duas se conheceram em janeiro de 2013 - Todd Heisler/The New York Times
Katy Olson (e) e Lizzie Valverde, irmãs biológicas adotadas por famílias diferentes há mais de 30 anos, em uma sala de aula na Universidade de Columbia --onde as duas se conheceram em janeiro de 2013 Imagem: Todd Heisler/The New York Times

Do UOL, em São Paulo

18/05/2015 21h32

Duas mulheres que cursavam aula de redação na Universidade de Columbia, em Nova York, descobriram que eram irmãs nascidas da mesma mãe adolescente no início da década de 1980 e adotadas por famílias diferentes. De acordo com o jornal 'The New York Times', Lizzie Valverde, 35, e Katy Olson, 34, descobriram o parentesco durante uma aula em janeiro de 2013.

Valverde cresceu em Nova Jersey, enquanto Olson cresceu na Flórida e em Iowa. Ambas se mudaram para Nova York quando adultas e se matricularam na Escola de Estudos Gerais da Columbia. Olson descobriu a conexão quando Valverde apresentou-se à sala e falou sobre adoção.

Valverde, que só havia se registrado para a aula poucos minutos antes de começar, se apresentou e disse à classe, entre outras coisas, que tinha sido adotada quando era criança e criava sozinha sua filha.

As informações pessoais de Valverde correspondiam com o que Olson tinha descoberto recentemente sobre sua própria adoção e família biológica. Ela percebeu que a colega do outro lado da mesa poderia ser sua irmã biológica.

"Se encaixou com um monte de coisas que eu sabia", disse Olson, incluindo informações obtidas através de pesquisas online sobre a identidade de sua mãe biológica, bem como indícios de que a mulher havia tido uma filha mais velha que parecia ser uma estudante na Universidade de Columbia.

As tentativas de Olson em entrar em contato online com a irmã mais velhas haviam sido infrutíferas, mas agora ela parecia estar aqui na mesma sala de aula. "Tudo começou a fazer sentido para mim", lembrou Olson --que, no entanto, ficou hesitante.

"Eu temia que ela pensasse que estava perseguindo-a", disse ela. "Mas não queria deixá-la ir embora. Eu não podia ir para casa e descansar por uma semana sem obter uma resposta para esta questão."

Foi então que ela se aproximou de Valverde depois da aula e começou a deixar escapar perguntas detalhadas sobre sua vida pessoal --seu nome de solteira, se ela tinha sido adotada na Flórida e se vivia em Nova Jersey-- Valverde, que nunca soube que tinha uma irmã biológica, ficou atordoada. "Acho que nós somos irmãs", disse Olson.