Promotor especial assume a investigação do envolvimento da Rússia na eleição nos EUA
O Departamento de Justiça nomeou nesta quarta-feira (17) um promotor especial para investigar o suposto envolvimento da Rússia nas eleições presidenciais de 2016. Segundo a imprensa americana, o ex-diretor do FBI, Robert Mueller, será o responsável por supervisionar a investigação.
A indicação de um promotor especial e independente para a investigação foi um pedido de legisladores democratas. O nome de Mueller é aprovado pelo vice-procurador-geral, Rod Rosenstein, o número dois de Jess Sessions, secretário de Justiça envolvido na investigação.
"Com base em circunstâncias únicas, o interesse público exige que esta investigação seja colocada sob o comando de uma pessoa com um grau de independência da cadeia de comando", disse Rosenstein em um comunicado. "Um conselheiro especial é necessário para que o povo americano tenha plena confiança no resultado. Nosso país está fundamentado no Estado de Direito, e a população deve ter a certeza de que os funcionários do governo administram a lei de maneira justa."
Nos últimos dias, porta-vozes da Casa Branca disseram que a indicação de um promotor especial seria desnecessária. Em nota, Trump afirmou esperar que a investigação mostre que não há laços entre paises estrangeiros e sua campanha.
Segundo o Departamento de Justiça, Mueller concordou em deixar o cargo que ocupava em um escritório de direito privado para assumir o caso.
Mueller foi diretor do FBI entre 2001 e 2013, e assumiu o cargo indicado pelo ex-presidente George W. Bush uma semana antes dos ataques de 11 de Setembro de 2001. Ele serviu mais dois anos além do seu mandato a pedido de Barack Obama, que indicou o ex-diretor James Comey para substituí-lo em 2013.
Quando Obama anunciou sua intenção de manter Mueller como diretor do FBI em 2011, uma decisão incomum, ele afirmou que Mueller teria "estabelecido o padrão-ouro para liderar o escritório" do FBI. "Acredito que a continuidade e a estabilidade no FBI é fundamental neste momento", disse Obama na época.
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