Professora é presa por suspeita de abusar de aluno de 15 anos após adoção
O que poderia ser uma bela história de compaixão e cuidado tomou contornos dramáticos na cidade de Trenton, ao sul do estado norte-americano de Nova Jersey. Em dezembro de 2015, Rayna Culver, uma professora casada de 43 anos adotou um estudante recém-expulso de casa. Um ano e meio depois, ela está presa e responde à denúncia de que, desde então, teria abusado sexualmente do menino em diversas ocasiões.
O caso foi descoberto pelo jornal regional The Trentonian, por meio de documentos legais. Segundo os papeis, a vítima acredita ter sido abrigada com o objetivo de servir como parceiro sexual à educadora, a quem conheceu quando tinha só 15 anos, no colégio Rivera. Ela afirma que os abusos aconteceram diariamente, por diversos meses.
Culver era líder-educadora de clima e cultura desde setembro de 2013 na instituição. Ao longo do ano de 2015, segundo depoimento dela para procuradores do condado de Burlington, ela e o estudante teriam se tornado "muito próximos". Pouco tempo depois, quando o jovem foi expulso de sua casa, a suspeita assumiu a posição de guardiã legal do garoto.
De acordo com os registros da investigação, os abusos teriam começado em junho de 2016, depois que Culver começou a tocar o adolescente, ainda com 15 anos, enquanto ele estava dormindo. Em um dia específico, a professora tirou as roupas do adolescente e começou a fazer sexo com ele.
"Depois do primeiro incidente, eles passaram a fazer sexo frequentemente, até o ponto em que ele pensava que se pedisse a ela para parar, ela ficaria brava e o expulsaria de casa", registra a acusação. Segundo os documentos, o garoto teria tentado pedir à guardiã que parasse com os abusos, mas sem sucesso.
No aparelho celular do jovem, as autoridades encontraram conversas entre o ele e um número identificado como "Mãe", pertencente a Culver. "Ao longo das conversas, Culver e a vítima entram em profundas discussões sobre sexo", diz a acusação. Policiais também colheram "fluído corporal em potencial", além de dois telefones celulares.
Em resposta às alegações, o advogado de Rayna disse que elas são "completamente falsas e inventadas", "frutos de um jovem conturbado", e que sua cliente "está ansiosa para descartar essas acusações". A professora está presa desde maio deste ano, sob acusações de abuso sexual e risco ao bem-estar de um menor.
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