Mulher com demência é encontrada por cão farejador após engarrafar próprio cheiro
Prevendo a possibilidade de se perder pelas ruas do condado de Citrus, na Flórida (EUA), uma mulher que sofre de demência teve uma brilhante ideia: guardar o seu cheiro em um pote. Assim, cachorros policiais poderiam rastreá-la em caso de necessidade. Dito e feito.
Segundo o departamento do Xerife de Citrus, a idosa desapareceu na última segunda-feira (24). Graças ao seu aroma, engarrafado e preservado desde janeiro de 2015 em um kit profissional de manutenção de cheiros, ela foi encontrada duas horas depois pelo cão farejador chamado K9 Ally.
A técnica de preservação de aromas envolve esfregar uma pequena almofada na axila de uma pessoa e, então, selá-la no interior de uma espécie de garrafa esterilizada. Assim, cães policiais podem ter uma amostra fidedigna do aroma, antes de buscarem uma pessoa desaparecida.
Segundo os produtores do kit profissional, o material tem maior eficiência que peças de roupa, uma vez que não foi contaminado pelo cheiro de outras pessoas ou ambientes.
Sobre o uso de cães em buscas policiais, a prática é comum em diversas corporações pelo mundo, incluindo a China e a Alemanha. Isso acontece porque os cachorros têm um olfato muito mais apurado que o humano. Se treinado, ele pode ser útil não só na busca de pessoas desaparecidas, como também drogas ou cadáveres.
Apesar dos questionamentos sobre a eficiência da prática em alguns casos, a precaução da mulher norte-americana deu resultado. O cão fez seu trabalho com sucesso e foi premiado com um sorvete pelos policiais de Citrus.
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