Caçadores morrem devorados por leões em reserva da África do Sul
Pelo menos duas pessoas suspeitas de caça ilegal de rinocerontes morreram devoradas por leões na Reserva de Sibuya, no sudeste da África do Sul. Partes de corpos foram descobertas por guardas do local em uma área habitada por leões.
"A julgar pelos sapatos e objetos encontrados, suspeito que dois ou talvez três (caçadores) morreram. As partes estavam espalhadas por uma área muito grande, o que dificulta o rastreamento e a coleta de todas as provas", declarou o dono da reserva, Nick Fox, em entrevista ao jornal local The Sowetan.
Segundo Fox, o grupo teria entrado sem permissão em Sibuya na madrugada de segunda-feira (2). "Estavam armados, entre outras coisas, com uma espingarda potente com silenciador, machado, cortadores, e tinham comida para vários dias: todas as marcas de um bando que tenta matar rinocerontes para roubar os chifres", explicou Fox na página de reserva ambiental no Facebook.
Na terça-feira à tarde um guia alertou os vigias sobre partes humanas no parque. "Está claro que eles toparam com um grupo de seis leões", disse o proprietário.
De acordo com o policial Mali Govender, os investigadores recolheram o que foi possível e enviaram os materiais para médicos legistas.
Com, aproximadamente, 20 mil rinocerontes, a África do Sul concentra 80% da população total destes animais na África. Desde 2013, mais de 1.000 morrem todos os anos abatidos por caçadores no país, que extraem o chifre para vender no mercado asiático.
Os produtos elaborados a base do chifre do rinoceronte são muito populares na China e no Vietnã, onde são associados ao sucesso social e com propriedades curativas e afrodisíacas. (*Com informações da EFE)
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