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Cuomo torna públicas investigações internas da polícia de NY após 50 anos

Um veículo da polícia de Nova York é desfigurado com tinta vermelha, enquanto manifestantes protestam contra a morte na custódia policial de George Floyd, em Minneapolis, na cidade de Nova York - EDUARDO MUNOZ/REUTERS
Um veículo da polícia de Nova York é desfigurado com tinta vermelha, enquanto manifestantes protestam contra a morte na custódia policial de George Floyd, em Minneapolis, na cidade de Nova York Imagem: EDUARDO MUNOZ/REUTERS

Do UOL, em São Paulo

12/06/2020 15h16

Após décadas de reivindicação do movimento negro, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, assinou hoje um projeto de lei que tira o sigilo dos registros disciplinares da polícia de Nova York.

Esses registros disciplinares são o equivalente às investigações da corregedoria no Brasil.

Desde os anos 1950, uma lei define que esses registros são sigilosos. A partir de agora, essas investigações poderão ser acessadas por jornalistas e cidadãos através da Lei de Liberdade de Informação.

"A verdade é esta: a reforma da polícia está atrasada e o assassinato de Floyd é apenas o assassinato mais recente", disse Cuomo durante a assinatura do projeto.

Cuomo também prometeu uma nova lei que obriga os departamentos municipais de polícia do estado a desenvolverem planos de abordagem e discussão sobre o racismo da polícia.

Os departamentos que não seguirem a orientação deixarão de receber fundos estaduais.

As mudanças acontecem depois que da morte de George Floyd, um homem negro que foi asfixiado por quase nove minutos por Derek Chavin, um policial branco.

A morte de Floyd causou uma nova onda de protestos raciais nos EUA e no mundo.