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Família compra 'mini porco', mas descobre que ele pesa 127 kg

Francisco, o porco que foi vendido como "mini porco"  - Reprodução/Katielee Arrowsmith
Francisco, o porco que foi vendido como 'mini porco' Imagem: Reprodução/Katielee Arrowsmith

Colaboração o UOL, em São Paulo

15/03/2021 14h59

Quando era filhote, um suíno que hoje pesa quase 127 quilos acabou sendo comprado por engano como se fosse um "mini porco" por uma família em Glasgow, na Escócia. Mais tarde, o porco gigante, chamado Francisco, foi adotado por um casal inglês, com quem vive em uma casa de três quartos.

O animal foi vendido depois que uma integrante da família escocesa, uma jovem de 15 anos, viu um anúncio no Instagram que dizia que um "mini porco" estava à venda. A adolescente implorou aos pais que comprassem o leitão.

Então a família viajou até a Inglaterra, de onde o anúncio saiu, segundo informou o site local Edinburgh Live. Três meses depois, percebendo que compraram um enorme porco vietnamita (Sus scrofa domesticus), eles entregaram o animal aos cuidados de um santuário especializado.

Morag Sangster e John Ryan, que são os donos do Tribe Sanctuary, localizado na cidade de Carluke, na Inglaterra, resgataram o bicho. O casal possui um total de quatro animais que foram confundidos com micro porcos e depois abandonados, além de outros 100 animais.

Entretanto, Francisco ganhou atenção especial. É o único porco que vive com a dupla na casa deles, há três anos. Ele gosta de deitar em frente à lareira e usufrui do conforto de uma soneca no sofá da sala do casal.

"O Francisco tinha três meses quando chegou aqui e tinha cerca de trinta centímetros, agora pesa 127 quilos. Ele não é nada micro. Ter um porco em casa é bem divertido, mas não para pessoas que apreciam seus móveis", relatou Morag.

De acordo com o casal, a adolescente que comprou o animal como se fosse um "mini porco" deixava Francisco apenas no quarto dela e no corredor — únicos locais onde ele tinha acesso. O suíno chorava muito e apresentou "comportamento indesejável", fazendo com que a família abrisse mão dele.

Hoje, Francisco vive bem mais feliz. "Ele mordeu algumas coisas e adora coçar [a si próprio]. Demos a ele um cobertor. A liberdade dele vai além da janela — ele vai aonde quer", completou Morag.