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Ativista do movimento Black Lives Matter é baleada na cabeça em Londres

Foto da ativista do movimento Black Lives Matter de Londres, Sasha Johnson, 27 anos, que foi encontrada com um tiro na cabeça em sua casa Imagem: Facebook/Taking The Initiative

Do UOL, em São Paulo

24/05/2021 12h07Atualizada em 24/05/2021 12h22

Um das principais ativistas do movimento Black Lives Matter de Londres, Sasha Johnson, 27 anos, foi baleada na cabeça ontem e está internada em estado gravíssimo em um hospital britânico. A informação foi divulgada pelo partido Taking the Initiative, do qual Johnson faz parte.

Segundo o site britânico Sky News, Sarah, que é mãe de três filhos, foi encontrada ferida às 3 da manhã de domingo em uma casa em Southwark, onde acontecia uma festa. A polícia de Londres informou que já está investigado o caso e que busca "entender as circunstâncias do crime".

Uma das linhas de investigação, de acordo com a Sky News, é que tenha ocorrido uma briga de grupos rivais e, na troca de tiros, uma bala acabou atingindo Sarah, que não seria o alvo principal.

Sarah passou por uma cirurgia e segue internada. Ainda de acordo com a postagem do grupo nas rede sociais, a jovem era alvo de ameaças de mortes constantes por conta de seu ativismo.

"Sasha sempre lutou ativamente pelas pessoas negras e contra as injustiças que circundam a comunidade negra", diz o texto.

Em agosto do ano passado, Johnson foi uma das organizadoras da primeira Marcha do Milhão de Pessoas para protestar contra o racismo sistêmico no Reino Unido, e também esteve à frente de dezenas de manifestações do Black Lives Matter no país.

Tenda é vista no quintal da casa onde a ativista Sasha Johnson foi baleada na cabeça no domingo (23), no sul de Londres Imagem: REUTERS/Hannah McKay

O Black Lives Matter do Reino Unido também se manifestou sobre o ocorrido e pediu orações para Sarah. "Qualquer tentativa de intimidá-la ou silenciá-la é um ataque contra todos nós. Rezamos para que ela se recupere e aqueles que ameaçaram a sua vida seja punidos", escreveu o grupo no Twitter.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse que seus "pensamentos e orações" estavam com Johnson e sua família, e pediu a qualquer pessoa com informações sobre o ocorrido se apresentasse à polícia.

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