ONU defende liberdade de expressão e manifestação em Cuba; veja repercussão
Do UOL, em São Paulo*
13/07/2021 08h25Atualizada em 13/07/2021 11h16
A ONU se manifestou ontem sobre os protestos ocorridos no domingo em Cuba e cobrou que as autoridades locais respeitem plenamente a liberdade de expressão e de manifestação da população.
Bradando "liberdade" e pedindo a renúncia do presidente Miguel Díaz-Canel, milhares de cubanos se uniram em protestos de rua de Havana a Santiago, no leste do país.
"Estamos, simplesmente, observando o que acontece e queremos que os direitos básicos das pessoas sejam respeitados", afirmou o porta-voz da agência, Farhan Haq, em entrevista coletiva.
O representante da agência disse que as Nações Unidas mantêm uma "posição de princípio" sobre a importância de se respeitar as liberdades fundamentais, e completou que esse é o caso, atualmente, em Cuba.
A União Europeia cobrou hoje a libertação imediata dos manifestantes presos. "Pedimos às autoridades cubanas que libertem imediatamente as pessoas detidas por suas opiniões políticas e por seu trabalho jornalístico. Seu lugar não é na prisão", disse Peter Stano, porta-voz do alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell.
O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, pediu o fim da "repressão e perseguição" em Cuba e exigiu a libertação imediata das pessoas detidas após os protestos. "O regime não pode silenciar as pessoas que tomam as ruas para exigir mudanças e um futuro decente", pronunciou-se Almagro em sua conta no Twitter.