Topo

Esse conteúdo é antigo

DeSantis, possível candidato presidencial, é reeleito governador da Flórida

7.nov.2022 - O governador da Flórida, Ron DeSantis, fala durante um comício antes das eleições de meio de mandato, em Hialeah, Flórida, EUA. - REUTERS/Marco Bello
7.nov.2022 - O governador da Flórida, Ron DeSantis, fala durante um comício antes das eleições de meio de mandato, em Hialeah, Flórida, EUA. Imagem: REUTERS/Marco Bello

Do UOL, em São Paulo*

08/11/2022 22h53Atualizada em 09/11/2022 10h16

O republicano Ron DeSantis, possível adversário do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump para a indicação presidencial republicana nas eleições de 2024, foi reeleito governador da Flórida nas eleições norte-americanas de meio de mandato ocorridas nesta terça-feira (8), segundo a mídia americana.

Uma estrela em ascensão dos republicanos, DeSantis, 44 anos, sem surpresa, prevaleceu neste estado conservador sobre o ex-governador Charlie Crist, um ex-republicano que mudou de partido, segundo a ABC e a CNN.

Trinta e cinco cadeiras do Senado e todas as 435 cadeiras da Câmara dos Deputados, além dos governadores em 36 dos 50 estados do país, estão em disputa. Os republicanos são amplamente favoritos para ganhar as cinco cadeiras de que precisam para controlar a Câmara, enquanto no Senado — atualmente dividido em 50-50, com os democratas detendo o voto de desempate da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris — a disputa se resume a quatro Estados: Pensilvânia, Nevada, Geórgia e Arizona.

Os resultados em disputas acirradas podem não ser conhecidos durante dias ou mesmo semanas.

Mais de 46 milhões de norte-americanos votaram antes do dia das eleições, seja pelo correio ou pessoalmente, de acordo com dados do Projeto Eleitoral dos EUA, e os funcionários eleitorais estaduais advertem que levará tempo para contar todas essas cédulas. O controle do Senado pode não ser conhecido até um possível segundo turno de 6 de dezembro na Geórgia.

Massachusetts elege 1ª governadora abertamente lésbica dos EUA

A democrata Maura Healey se tornou a primeira governadora abertamente lésbica eleita nos Estados Unidos nesta terça-feira (8), após derrotar o republicano Geoff Diehl, apoiado pelo ex-presidente Donald Trump, no estado de Massachusetts, segundo vários meios de comunicação.

Healy, 51, venceu confortavelmente seu adversário e garantiu para os democratas esse importante estado, que estava nas mãos dos republicanos.

Maryland tem 1º governador negro

Wes Moore será o primeiro governador negro do estado e o terceiro eleito na história dos Estados Unidos. Antes dele, se elegeram Douglas Wilder (1990-1994), na Virgínia, e Deval Patrick (2007-2015), em Massachusetts.

O democrata Moore trabalhou no mercado de investimentos, além de ser escritor e produtor de televisão. Ele substitui o popular Larry Hogan, também do Partido Democrata.

Brian Kemp vence na Geórgia apesar de oposição de Trump

O governador republicano Brian Kemp foi reeleito na Geórgia, segundo projeção da CNN. Ele foi considerado importante para frear a tentativa de Trump de alegar fraude nas eleições presidenciais de 2020 e enfrentou a oposição do ex-presidente à sua candidatura.

Kemp derrotou Stacey Abrams, ativista pela ampliação do acesso de minorias ao voto e vista como crucial para que Joe Biden tenha saído vitorioso na Geórgia em 2020.

Veja o resultado de outros estados:

Arkansas. A republicana Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca durante o governo Trump, também é a primeira mulher a se eleger em Arkansas. A vitória carrega outro simbolismo: ela é filha de Mike Huckabee, que governou o estado entre 1996 e 2007.

Pensilvânia. A projeção da CNN indica que o democrata Josh Shapiro derrotou o trumpista Doug Mastriano, que é investigado pelo comitê da Câmara dos EUA que apura a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Michigan. A atual governadora, a democrata Gretchen Whitmer, venceu a reeleição contra a comentarista política ultraconservadora Tudor Dixon.

Durante a campanha, Whitmer apostou na defesa do acesso ao aborto após a Suprema Corte derrubar o entendimento de que a interrupção da gravidez era um direito constitucional.

*Com AFP e Reuters